
Dirigentes da Força Sindical, da UGT e da Nova Central (NCST) — centrais sindicais críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT) — saíram em apoio ao ex-presidente Lula, que será julgado em segunda instância no caso do tríplex de Guarujá.
As centrais se uniram à CUT, CTB, MST e a outros movimentos sociais para a criação de um comitê popular de defesa do ex-presidente que terá como mote de campanha a pergunta “Cadê a prova?”.
Na Força Sindical, o comitê conta com o apoio de nomes como o de João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral, e o de Sérgio Luiz Leite (Serginho), 1º secretário. Segundo líderes do movimento, o documento não é assinado pelo deputado federal Paulinho da Força (SD), presidente do grupo.
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“Entendemos que [o processo] parece ser um joguinho de cartas marcadas para prejudicar um candidato que está em primeiro lugar”, declarou Juruna, reforçando que a decisão não é institucional. “A Força Sindical é pluripartidária e respeita a diversidade.”

O presidente da UGT, Ricardo Patah, defendeu que a criação do comitê é legítima e afirmou que há “casuísmo” e “articulação” para impedir a candidatura de Lula. “Nós nunca estivemos, institucionalmente, nem a favor do impeachment nem no ‘Fora Temer'”, disse. “Eu, pessoalmente, sempre tive uma relação muito boa com o Lula.”
Além da campanha nas redes sociais, o “Comitê Nacional Sindical e Popular” — criado na segunda-feira (8) durante encontro de líderes sindicais em São Paulo — prevê manifestações de rua até o julgamento de Lula, em 24 de janeiro.
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