Nem na época em que saiu apagando grafittis pela cidade João Doria arrumou tantos críticos quanto agora, ao fazer um decreto concedendo aos ex-prefeitos da cidade de São Paulo escolta de 4 policiais militares durante 1 ano após o final do mandato.
O secretário de governo, Julio Semeghini, tentou apagar o incêndio dizendo que era recomendação da Polícia Militar, que negou em nota oficial ter dado a instrução. Em seguida, o próprio prefeito gravou vídeo atribuindo a instrução à Secretaria de Segurança Urbana e garantiu que ressarciria integralmente os custos aos cofres públicos. Mas não foi suficiente. Esta noite, João Doria desistiu da ideia.
A Assessoria de Imprensa da Prefeitura de São Paulo enviou a seguinte nota a diversos jornalistas:
Nota de esclarecimento:
Por determinação do prefeito João Doria, o decreto que regulamenta a segurança pessoal de ex-prefeitos por um período de um ano após a saída do cargo, foi modificado para que sua validade fique restrita ao próximo prefeito eleito. Dessa forma, o decreto não terá qualquer validade para o atual prefeito João Doria ou vice-prefeito Bruno Covas.
O decreto com alterações será publicado nesta quinta-feira, 8 de março.
Fica uma dúvida: por que o nome de Bruno Covas foi incluído na nota? É REALMENTE necessário ou foi ato falho? Minha aposta: só o tempo responderá.
O atual prefeito de São Paulo ainda não é pré-candidato confirmado a nada, mas vem tentando emplacar sua candidatura ao Governo do Estado de São Paulo. Até meados do ano passado, era seriamente cotado como candidato presidencial do PSDB.