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“Espiritismo judaico” e o sincretismo religioso que há no Brasil
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Você não leu errado. Espiritismo judaico. Você sabia que existe essa vertente? É o que aponta os anos de pesquisa de Andrea Kogan, integrante do Núcleo de Estudos em Mística e Santidade (Nemes) da PUC-SP.

A pesquisadora é doutora em Ciência da Religião pela PUC-SP, sob orientação de Luiz Felipe Pondé e autora do livro "Espiritismo Judaico", lançado pela editora Labrador.

Andrea, há dez anos, vem pesquisando o assunto e passou a desvendar os motivos de tantos judeus estarem frequentando o espiritismo. "A questão começa sabendo que só no Brasil o espiritismo é considerado como religião e existe como é. Em outros lugares, é comum ter o espiritismo como estudo", explica.

Os judeus espíritas seculares de São Paulo, entrevistados na pesquisa, então, passam a ver que essa prática tem similaridades com o judaísmo. Não há briga, mas algo complementar.

Sobre o Nemes
Desde 2003, o Núcleo de Estudos em Mística e Santidade da PUC-SP desenvolve estudos sobre as categorias históricas de mística e santidade no universo abraâmico, no neo-platonismo e hermetismo antigo, a partir das frentes metodológicas que constituem o campo das Ciências da Religião, em especial a filosofia, psicologia, teologia, história, literatura e arte.

Essa reflexão conduziu às questões que transitam entre a moral, a teologia e a filosofia nessas tradições: bem e mal, lei, idolatria, amor, vida familiar, sexualidade, morte, Deus e ateísmo, pecado, casamento e adultério, ciência e técnica — temas que vemos refletidos de maneira singular na literatura, no cinema e no teatro da era contemporânea.

Confira a entrevista completa com a pesquisadora Andrea Kogan, ao programa 'A Protagonista'.

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