O deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) desmereceu os resultados da pesquisa Datafolha de intenção de votos para a Presidência da República divulgados nesta quarta-feira (31). O parlamentar disse que a Datafolha e a Folha de S. Paulo, que controla o instituto, “não têm credibilidade” e “estão a serviço de alguém”.
Bolsonaro fez as críticas mesmo tendo um bom desempenho no levantamento. Ele é o segundo colocado em todos os cenários que incluem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, quando o petista é excluído, assume a primeira posição.
“Eu estou muito melhor do que isso. Esses números foram apequenados. O sentimento que eu tenho é que ninguém fala dos outros candidatos. Se andar dez minutos nas ruas, perguntar pro povo, ninguém diz que vai votar nesses candidatos que o Datafolha diz que têm nove ou dez por cento”, declarou.
Em todos os cenários considerados pelo Datafolha, Bolsonaro oscila entre 15 e 20 pontos. Seu melhor desempenho é quando os principais oponentes são Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede). Já o pior é quando ele enfrenta nomes como Lula, Luciano Huck e Michel Temer, além de outros já mencionados.
Sobre a possível ausência de Lula da eleição, Bolsonaro afirmou: “Eu me preparo para disputar a eleição com qualquer um. Mas a justiça brasileira sofreria um golpe se o Lula conseguisse driblar a lei das inelegibilidades”.
Disputa
Advogados de Bolsonaro tentaram barrar a divulgação da pesquisa do Datafolha. Eles contestam a inclusão da pergunta “Você tomou conhecimento sobre denúncias envolvendo o aumento do patrimônio da família do deputado Jair Bolsonaro desde o início de sua carreira política?”, que o instituto alega ter feito aos entrevistados apenas após o questionamento do nome para a presidência.
“O Datafolha quis induzir junto à população que eu sou um corrupto, baseado que eu estaria denunciado. Denunciado por quem? Então não dá para acreditar, para levar a sério esse instituto de pesquisa”, declarou.
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