O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, em entrevista exclusiva ao blog A Protagonista, disse que suas críticas à Justiça do Trabalho não são motivadas pelo imbróglio na nomeação de sua filha, Cristiane Brasil, ao Ministério do Trabalho.
“Eu venho dizendo isso [reprovações ao judiciário trabalhista] há anos. É que talvez agora a crítica tenha tido uma visualização maior em razão dessa crise que está passando o PTB em relação ao ministério do Trabalho”, afirmou.
As críticas do ex-deputado que geraram repercussão nos últimos dias foram publicadas em entrevista que ele deu à Folha de S. Paulo. No texto, Jefferson chama a Justiça do Trabalho de “babá cara” e “populista”, além de dizer que o sistema não tem uma relação de custo-benefício satistatória à sociedade.
“Eles [juízes do trabalho] acham que prestam um grande serviço, que conversa! São as babás de luxo mais caras do mundo. Dizem ‘eu vou proteger o trabalhador’, mas estão prejudicando o trabalhador. Porque eles ainda não se atualizaram, estão na década de 40 do século passado”, afirmou.
O ex-deputado ainda rebateu a fala da juíza Noemia Porto, vice-presidente da Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), que disse que a fala de Jefferson contraria o histórico de seu partido, o PTB: “se Getúlio Vargas [integrante do PTB no século passado] estivesse vivo, se visse todos os privilégios da Justiça do Trabalho, ia morrer de vergonha”.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF