Brasil, Brasília, DF. 09/08/2010. O ministro da Educação, Fernando Haddad, durante reunião de avaliação Trienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) 2007/2010, na sede da CAPES, em Brasília. - Crédito:ANDRE DUSEK/AGÊNCIA ESTADO/AE/Código imagem:67714| Foto:

O burburinho foi tanto que eu até teria assistido se não fosse o Selton Mello sussurrando. 22 anos de rádio, Brazyl, tem coisa que enlouquece a gente. Enfim, tem uma cena em que eu prestei atenção porque está no twitter do mundo: na série, em vez de ser um aliado de Temer quem fala em “estancar a sangria”, é um aliado de Lula.

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Na vida real, o autor da frase é Romero Jucá, aliado de primeira hora de Temer que foi Ministro da Previdência e líder do governo Lula. Só acho que nem a ficção dá conta disso, embora o roteiro tenha até policial se aposentando pelo INSS. Mas os petistas estão reagindo fortemente: Fernando Haddad não economizou no neologismo.

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Se fosse um político feio, eu faria piada. No caso de Fernando Haddad, acho que eu não entendi mesmo o conceito de “fake fiction”, se ficção, em tese já é fake e a frase em si nem é tão fake, mas enfim, quem não consegue raciocinar sou eu, né?

Mas, se você pensa que é um neologismo do ex-prefeito de São Paulo, o conceito foi inventado na China, tem até um filme com esse nome. Eu entendi tanto quanto o tweet acima, mas vale a imagem.

De qualquer forma, cada um é dono da própria conta de twitter e pode tuitar o que quiser. Melhor que os protestos dos adolescentes de 40 anos cancelando conta de NetFlix porque não gostaram de uma série. Eu cresci com revolucionários que pegavam em armas para mudar o mundo, agora vivo com gente que acha revolucionário colocar palavras de ordem no copo do StarBucks.

 

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