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Justiça de Goiás suspende preparo de urnas eletrônicas para candidaturas avulsas em 2018

(Foto: Nelson Jr./ASCOM/TSE) (Foto: )

Em decisão liminar, o presidente do TRE-GO, Kisleu Dias Maciel Filho, considerou que a determinação da juíza Ana Cláudia Veloso Magalhães, publicada em janeiro, coloca em risco o planejamento do processo eleitoral ao “prejudicar a regular continuidade do que já está sendo projetado”.

A decisão da juíza Ana Cláudia Veloso Magalhães, suspensa na quarta-feira (31), havia sido tomada após pedido da União Nacional dos Juízes Federais (Unajuf) e do trabalhador autônomo Mauro Junqueira, que, em setembro, também havia conseguido o direito de registrar sua candidatura sem estar filiado.

O TRE-GO considerou ainda que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi taxativo “em afirmar que não há tempo hábil para adequar os sistemas de registro de candidatura” e que, embora o período eleitoral ocorra no segundo semestre, o planejamento já está sendo executado.

Histórico

A candidatura avulsa entrou na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) em outubro de 2017, mas a sessão foi suspensa. Na semana passada, o Ministério Público Eleitoral pediu, em ofício encaminhado ao presidente do TSE, Gilmar Mendes, que o Tribunal garanta que as urnas estejam preparadas para a decisão do STF.

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