Na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que livrou o “quadrilhão do PMDB” do juiz Sérgio Moro — a última antes das férias do Judiciário —, a presidente da Corte, Cármen Lúcia, precisou colocar panos quentes em mais um bate-boca entre os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso (veja o vídeo abaixo).
Ao defender que a pauta do STF era consequência “de uma grande caos, uma grande bagunça”, Gilmar Mendes criticou as investigações feitas pelo Ministério Público Federal contra o presidente Michel Temer e afirmou que há um tipo de “janotistas” — em referência ao ex Procurador-Geral Rodrigo Janot.
Barroso subiu o tom e rebateu Mendes dizendo que há diferentes formas de ver a vida. “Eu ouvi o áudio. ‘Tem que manter isso aí, viu?’ Eu vi a fita, eu vi a mala de dinheiro, eu vi a corridinha na televisão. Eu li o depoimento de [Alberto] Youssef, eu li o depoimento de [Lúcio] Funaro. Nós vivemos uma tragédia brasileira.”
Para tentar encerrar o embate, Cármen Lúcia afirmou que os ministros não estavam a “dizer coisas contrárias” e que o “STF tem compromisso com a Constituição e com a ética na política”.
Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso já haviam protagonizado outra discussão em outubro. Depois de Mendes criticar a situação financeira do Rio de Janeiro, estado natal de Barroso, o ministro revidou a provocação afirmando que o colega muda a jurisprudência de acordo com o réu.
-
Impasse sobre guerras ofusca agenda de Lula no G20 para combater a fome e taxar super-ricos
-
Após críticas de Maduro, TSE desiste de enviar observadores para as eleições da Venezuela
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Enquete: na ausência de Lula, quem deveria representar o Brasil na abertura da Olimpíada?
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF