O coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, afirmou que o grupo vai priorizar em 2018 a ampliação de sua representação institucional. “Nossa meta é eleger 15 deputados federais”, disse, em entrevista exclusiva a Madeleine Lacsko para o programa A Protagonista. Confira no vídeo abaixo a íntegra da conversa.
O próprio Kim anunciou que é pré-candidato a uma vaga na Câmara. Os membros do MBL que disputarão as eleições estarão distribuídos por diferentes partidos. “Em 2016, nossos membros foram eleitos por PSDB, DEM, PSV, PV e PRB. Isso acontece porque localmente a política acaba seguindo um rumo distinto”, explicou. A distribuição também atende a critérios estratégicos: como os deputados federais são eleitos pelo sistema proporcional, ter membros em diferentes coligações ajuda a vitória eleitoral com menos votos.
Kim disse ser favorável às candidaturas independentes e afirmou que, na política atual, os parlamentares acabam respondendo mais às demandas setoriais do que a orientações partidárias. “Os ruralistas ou evangélicos, por exemplo, acabam votando muito mais de acordo com essas convicções do que com os partidos aos quais estão filiados”, destacou.
Renovação
Segundo Kim, as eleições de 2018 devem marcar uma renovação no cenário político nacional. “Esperamos uma renovação, para valer, de 30%. Não aquela renovação habitual de 40% que a Câmara já tem, com políticos deixando a vaga para filhos, cônjuges ou cabos eleitorais. Agora deve haver uma renovação autêntica. E desses 30%, 20% devem corresponder á direita, com os 10% restantes sendo da esquerda”, disse.
Kim apontou que o crescimento de grupos como o MBL, que se assume como direitista e conservador, é uma reposta “de uma geração que não viu outro governo que não o do PT”.
“Por muito tempo, as pessoas que cresceram pouco depois do regime militar tinham vergonha de se apresentarem como de direita, porque aí os outros já diziam ‘se você gosta do Friedman, você gosta do Ustra’. Mas há uma geração que só cresceu vendo um governo de esquerda, e que foi desastroso. Então não é vergonha se dizer oposição a esse governo, se dizer de direita, liberal, conservador”, acrescentou.
O coordenador do MBL falou também sobre a segurança pública, que estará nas prioridades da campanha deste ano, e defendeu reformas estruturais no setor.
“Todos os pré-candidatos a deputado federal, até o momento, estão abordando a segurança de forma muito superficial. Eu também defendo mais recursos, mais armas para a polícia e a revogação do estatuto do desarmamento. Mas sem mudanças na lei, revisões do pacto federativo, continuaremos com problemas”, acrescentou.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF