Oficializando sua pré-candidatura ao Planalto nesta quinta-feira (8), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse que não tem obrigação de defender o “legado” de Michel Temer e afirmou que seu nome “vai decolar”.
“Eu tenho certeza de que o Democratas estará no segundo turno. Não podemos balizar nossos sonhos por pesquisas eleitorais”, afirmou. “A obrigação de defender o legado do governo é do governo, não é obrigação da minha candidatura. A minha pré-candidatura está disposta a defender o futuro. Minha candidatura vai decolar. Pode escrever. Não tem plano B.”
A convenção partidária do Democratas realizada nesta quinta marca também a posse do prefeito de Salvador, ACM Neto, como presidente da legenda e a pré candidatura de sete nomes do partido ao governo estadual.
“O Rodrigo não é candidato nem de governo, nem de oposição. O Rodrigo é o candidato do Democratas”, sustentou ACM Neto, defendendo a bandeira de que Rodrigo Maia será o nome de centro das eleições.
De saída da presidência do partido após sete anos, o senador José Agripino argumentou que Maia é o nome ideal para unir o país. “Capacidade de aglutinação. É disso que o Brasil precisa. É preciso unir o Brasil, somos todos irmãos. Maia tem a capacidade de conviver com todos. De escolher os dele, mas de conviver com todos.”
Integrante da base aliada do governo, o DEM tenta se descolar do Palácio do Planalto para firmar a candidatura de Rodrigo Maia à Presidência. Para integrantes do partido, a convenção define não só a pré-candidatura de Maia, mas também a formação de uma base aliada. Membros do PP, PSD, PSC, PHS, Avante e SD, PRB participaram do evento.
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