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Manifestantes de Brasília em defesa da Operação Lava Jato em 2016 (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Manifestantes de Brasília em defesa da Operação Lava Jato em 2016 (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)| Foto:

O Movimento Vem pra Rua, um dos protagonistas do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, anunciou um “Ato em defesa da Justiça” na véspera do julgamento do ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre.

Na capital gaúcha, o grupo planeja se reunir às 18h no Parcão — parque que sediou os protestos pela saída de Dilma na cidade e que deve receber uma festa de “pré-carnaval” do Movimento Brasil Livre (MBL) em 24 de janeiro.

A porta-voz do grupo, Adelaide Oliveira, afirma que, nas outras cidades, a ideia é mobilizar os manifestantes em frente aos órgãos do judiciário para demonstrar apoio à Justiça.

“Uma das linhas de atuação da defesa do ex-presidente [Lula] é o ataque à Justiça, então nós queremos sair em apoio à Justiça. É um marco na história do país ter um ex-presidente condenado. É uma prova de que a Justiça funciona.”

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Carla Zambelli, líder do NasRuas, diz que, por receio de embates com apoiadores do ex-presidente Lula em Porto Alegre, o grupo irá se mobilizar pela Internet. “Como a esquerda toda está dizendo que vai ter vários protestos em Porto Alegre, a gente está pedindo para ninguém ir. A gente não sabe o que esperar dessas pessoas, sempre tem confronto. Eles não conseguem obedecer a lei e a ordem.”

Segundo Zambelli, a ideia é colocar a hashtag “#Lulanacadeia” entre os assuntos mais populares do Twitter e mobilizar as pessoas a irem trabalhar com as cores verde e amarelo no dia do julgamento.

Atos pró-Lula

Nesta segunda-feira (8), um grupo favorável ao ex-presidente estendeu uma faixa em frente ao Tribunal da 4ª Região com a frase “TRF4: interrompa o golpe”.

A agenda de mobilizações do Partido dos Trabalhadores (PT) em Porto Alegre prevê um debate jurídico no dia 22, uma “vigília” nacional com a presença da ex-presidente Dilma e de ex-ministras de seu governo no dia 23 e protestos durante o julgamento, no dia 24.

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