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Manifestantes contra Lula protestam em Brasília durante julgamento de habeas corpus preventivo levado ao Supremo pela defesa do ex-presidente (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Manifestantes contra Lula protestam em Brasília durante julgamento de habeas corpus preventivo levado ao Supremo pela defesa do ex-presidente (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)| Foto:

Movimentos que saíram às ruas pela prisão do ex-presidente Lula comemoraram o decreto do juiz federal Sérgio Moro que mandou o petista se apresentar à Polícia Federal (PF) até às 17h desta sexta-feira (6). “O choro é livre. Lula não”, escreveu no Twitter o líder do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri.

Integrante do MBL, Arthur do Val afirma que “as instituições ainda funcionam e que nenhum brasileiro está acima da lei”. “Comemorar a prisão de um ex-presidente não é algo digno. Por outro lado, é possível comemorar o fato de que o fim da impunidade no Brasil está próximo, uma vez que as nossas instituições mostraram que uma figura populista como o ex-presidente Lula não está acima da lei.”

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Nas redes sociais, o movimento Vem Pra Rua agradeceu ao juiz Sérgio Moro e escreveu “Lula preso amanhã” — frase que se tornou símbolo das manifestações online contra o ex-presidente. Porta-voz do movimento, Adelaide Oliveira afirma que a democracia se fortaleceu após o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que negou o pedido de habeas corpus preventivo ao petista, na quarta-feira (4).

“Chegamos mais perto do fim do impunidade — ou, ao menos, saímos mais fortalecidos da luta contra a impunidade. Agora é partir para os próximos porque tem uma fila enorme [de políticos] para a Justiça julgar e condenar”, diz.

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