A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal irá repetir a estratégia usada no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e dividir a Esplanada dos Ministérios para separar as manifestações previstas durante o julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula (PT) nesta quarta-feira (4).
Ao invés do “muro” de metal de 2m de altura que foi erguido em 2016, a Secretaria irá utilizar duas fileiras de grades vazadas ao longo de toda a Esplanada, evitando o acesso dos manifestantes à área do Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes.
LEIA MAIS: Guerra de abaixo-assinados: criminalistas criticam promotores favoráveis à prisão em 2ª instância
O grupo a favor de Lula ficará do lado norte, local onde os manifestantes contrários ao impeachment se reuniram, e o grupo crítico ao petista ficará do lado sul, local que foi destinado aos protestos favoráveis ao afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff. O governo do Distrito Federal afirma que as mobilizações devem reunir cerca de 20 mil pessoas ao todo.
Assim como ocorreu há dois anos, o trânsito será bloqueado nas pistas de acesso à Esplanada e os manifestantes deverão ser revistados por policiais militares na altura da Catedral de Brasília — antes da chegada à área dos Ministérios destinada aos protestos.
Além de fogos de artifício, sprays e produtos inflamáveis, os órgãos de segurança também vão proibir bonecos infláveis, como o Pixuleco, boneco inflável de 12 metros de altura que satiriza o ex-presidente Lula e que virou símbolo dos protestos contra o governo petista a partir de 2015.
Julgamento
O julgamento do habeas corpus preventivo levado ao Supremo pela defesa do ex-presidente Lula será retomado nesta quarta-feira (4) após ter sido adiado em 22 de março. Os advogados do petista tentam evitar a execução da pena no caso do tríplex do Guarujá, em que o ex-presidente foi considerado culpado pelo juiz federal Sergio Moro, em julho do ano passado, e teve a condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em janeiro deste ano.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF