Quem disse que o PT ficaria praticamente sozinho e isolado nessas eleições?
A tal neutralidade adotada pelo PSB, que disse privilegiar as campanhas nos estados, revela seu verdadeiro lado.
A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, convidou a legenda a participar da coordenação da campanha presidencial petista.
Nesta sexta-feira, depois da usual visita ao ex-presidente Lula, condenado em segunda instância pela Lava Jato e preso desde abril na sede da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, Gleisi falou com jornalistas e confirmou o convite.
De fato, até agora a resposta por parte do PSB, ou de seu presidente, Carlos Siqueira, não saiu.
Em suas redes oficiais não há nenhuma manifestação. Tampouco atendeu os telefonemas da nossa reportagem.
O presidente do partido chegou a dizer nesta quinta-feira, que iria consultar as bases do PSB e decidir nesta sexta.
O fato é que o nome de Lula na liderança das pesquisas, mesmo com a impossibilidade de sua candidatura ser sustentada por diversos setores, chama a atenção de partidos, inclusive de quem apoiou a derrubada de Dilma Rousseff.
Enquanto o PSB não se decide, o PT já decidiu que reativará uma antiga estratégia, feita na época da reeleição de Lula, que amplia o alcance de suas ações.
Serão montados comitês pelas capitais com representantes petistas, do PC do B e do PROS, que estão na coligação.
E essa montagem pode ser mais flexível em cada estado, dependendo do grau de aproximação com outras legendas, como por exemplo o MDB em Alagoas, o PTB em Roraima, o PP no Piauí, e o próprio PSB no Sergipe e no Amapá.
Falando especificamente desse imbróglio do PSB, vale lembrarmos a novela mineira do partido.
Marcio Lacerda, ex-prefeito de Belo Horizonte lançou sua candidatura ao governo do estado, mesmo a contragosto da legenda.
Houve briga e confusão na convenção e o caso parou na Justiça.
A executiva nacional, em nome dessa aproximação, jogou Lacerda na fogueira e ultrapassou qualquer vontade dos correligionários daquele estado em tentar a cadeira de governador.
Isso tudo culminou na retirada da candidatura de Marcio Lacerda ao governo nesta terça-feira, além de sua saída do PSB, chamando de conchavo a negociação feita pela executiva nacional.
Ainda assim, toda a questão por lá segue na Justiça. É a verdadeira política do jeitinho e do toma lá dá cá.
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