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“O Solidariedade me escolheu”, diz Aldo Rebelo sobre novo partido e pré-candidatura à Presidência

23/10/2017- São Paulo- Em debate, um Brasil com inclusão social Aldo Rebelo e Luiz Gonzaga Belluzzo debateram o tema: “Um novo Brasil em Debate”, no auditório do Dieese, em São Paulo. Os palestrantes falaram sobre as incertezas políticas e sociais, Lava Jato, impeachment da presidente Dilma Rousseff, instituição da PEC do teto dos gastos públicos e, a aprovação da Reforma Trabalhista. FOTOS: JAÉLCIO SANTANA E TIAGO SANTANA (Foto: )

O ex-ministro Aldo Rebelo trocou o PSB pelo Solidariedade para disputar as eleições presidenciais de 2018. Ele estava no PSB desde setembro de 2017 e deixou o partido por discordar da cada vez mais certa pré-candidatura de Joaquim Barbosa pela legenda.

A informação, divulgada em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, foi reforçada pelo próprio Aldo em conversa com o blog A Protagonista nesta sexta-feira (13). “Eu não tenho, e nem poderia ter compromisso com a agenda e nem com a plataforma – que não sei qual é – do ex-ministro Joaquim Barbosa”, disse.

Aldo relata que havia se apresentado ao PSB como possível candidato presidencial e contava com a possibilidade de o partido definir seu nome para o Planalto longo do primeiro semestre. “Eu tinha a expectativa de haver um debate, a partir do qual o partido ia tomar uma decisão, que eu iria respeitar. Mas quando o partido vai atrás de um nome [Barbosa] que não era filiado, que nem sabia se queria se filiar, e inclinou-se por essa candidatura, eu só tinha dois caminhos: ou entrar em confronto ou procurar o meu rumo, que foi o que eu fiz”, disse.

A filiação ao novo partido, explicou Aldo, partiu por iniciativa da própria legenda. “O Solidariedade foi quem me escolheu. Me convidou para ser candidato a presidente”, explicou.

Caso a candidatura de Aldo Rebelo se confirme, será a primeira vez que o Solidariedade terá um candidato nas eleições presidenciais. O partido, liderado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), foi fundado em 2013 e na disputa de 2014 apoiou Aécio Neves (PSDB). Fez oposição ao governo de Dilma Rousseff e teve todos os seus parlamentares votando a favor do impeachment da ex-presidente.

A relação com o PT e as outras forças de esquerda pode representar um ponto de divergência entre Aldo Rebelo e seus novos colegas de partido. Aldo foi filiado ao PCdoB por 40 anos, presidente da Câmara pelo partido e ministro dos governos Lula e Dilma. Ele afirmou que a prisão do ex-presidente Lula “não muda a gratidão” que tem por ele e que considera ir a Curitiba visitar o petista, preso na Superintendência da Polícia Federal da capital paranaense.

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