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“Os partidos têm que ser transparentes por serem os guardiões da democracia”, afirma cientista político do Movimento Transparência Partidária

Mais de 70 mil pessoas já assinaram o projeto de lei pela reforma partidária proposto pelo Movimento Transparência Partidária. O organismo crê que os partidos políticos devem ser transparentes e democráticos. Desse modo, tranformando-se em sistemas representativos e permeáveis aos anseios da sociedade.

Marcelo Issa, cientista político integrante do movimento, explica que os partidos são associações de pessoas e por serem intermediários entre o poder e a população, demandam ser transparentes e democráticos. “Mesmo que a Constituição dê autonomia aos partidos, ela diz que eles são os guardiões da democracia”, lembra o especialista.

Para Issa, os brasileiros debatem muito sobre regras eleitorais, financiamentos de campanhas, mas esquecem de fazer o debate sobre o funcionamento dos partidos. “E é aí que está a raiz de muitos dos problemas, pois são os partidos quem filtram os candidatos antes de serem apresentados aos eleitores”, acrescenta.

Como exemplo, o cientista político cita as candidaturas independentes. “O Brasil é uma das poucas democracias do mundo que ainda não têm. Isso faria os partidos terem que ‘se virar’ para provar que são viáveis e receber a preferência do eleitorado frente aos candidatos independentes”, conclui.

Conheça mais sobre o movimento pelo site www.transparenciapartidaria.org.

Abaixo, confira a entrevista completa do cientista político Marcelo Issa ao programa ‘A Protagonista’.

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