O procurador da República Helio Telho, do MPF de Goiás, publicou em sua conta pessoal do twitter o vídeo em que o ministro do STF Gilmar Mendes é hostilizado por cidadãs brasileiras em Lisboa. “O senhor não tem vergonha na cara?”, perguntam as duas. A descrição da cena é feita com a seguinte frase: “Ministro Gilmar Mendes sendo tietado em Portugal”, marcando o magistrado na postagem, para que ele veja que foi feita.
Fosse um cidadão comum, poderíamos concordar o discordar do conteúdo, gostar ou não da abordagem, mas é direito dele, livre expressão e ponto final, mas estamos diante de uma discussão interessantíssima, já feita em outras partes do mundo, mas ainda engatinhando por aqui: existe limite de uso das redes sociais por figuras públicas?
É razoável exigir dos demais cidadãos que entendam a diferença entre o pronunciamento feito por uma figura pública em nome da instituição ou empresa que representa e em seu próprio nome? Ao assumir determinadas posições na máquina pública ou na sociedade não abrimos mão de vivências típicas do cidadão comum?
Eu só sei fazer as perguntas, não tenho as respostas. O Conselho Nacional do Ministério Público tem uma: recomenda evitar pronunciamentos políticos e fazer juízo de valor sobre investigados tanto na esfera pública quanto privada para “preservar a integridade, a solidez, a isenção e a credibilidade como valores reitores no escorreito exercício das funções ministeriais”.
Qual é a SUA OPINIÃO sobre isso? Figuras públicas envolvidas em apurações, investigações e julgamentos continuam com os mesmos direitos do cidadão comum de emitir opiniões pessoais nas redes sociais?
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