O presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), negou que a candidatura de Henrique Meirelles tenha a responsabilidade de carregar o legado da gestão de Michel Temer. “O que está em jogo não é o governo Temer. O governo Temer vai ser avaliado pela história. Estamos focando nas propostas do MDB para 2019”, disse.
Jucá conversou com o blog A Protagonista no início da convenção que o MDB fez na quinta-feira (2) para sacramentar o nome de Meirelles como candidato ao Planalto. No evento, o ex-ministro da Fazenda de Michel Temer e comandante do Banco Central durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido para ser o primeiro nome que a sigla apresenta para a corrida presidencial desde 1994.
“Estamos lançando um candidato preparado que tem todas as condições de levar à frente o que pensa o MDB e as propostas para o país”, afirmou Jucá. A opinião é endossada pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco: “o espírito [da candidatura] é manter todo o esforço que nós fizemos para manter a recuperação do país da mais grave crise econômica”. “Ter uma candidatura própria, para nós, faz toda a diferença”, acrescentou o líder do partido na Câmara, Baleia Rossi (SP).
Apesar do clima de celebração que marcou a convenção, o evento se encerrou sem a indicação de quem será o vice na chapa de Meirelles. O nome da senadora Marta Suplicy (SP) ganhou força para o posto. Recentemente, a parlamentar deixou em suspenso sua candidatura à reeleição para o Senado, ampliando as especulações.
Romero Jucá expôs ainda outras metas do partido. O presidente do MDB falou em 56 deputados federais e 19 senadores. “Queremos ter a maior bancada da Câmara e a maior do Senado”, acrescentou. Atualmente, o MDB tem 51 deputados federais e 18 senadores.
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