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O PSB convidou o ex-ministro Joaquim Barbosa a ser candidato a presidente da República pela legenda em 2018. O pedido foi feito durante reunião com Barbosa e parte da bancada do partido na Câmara, realizada em São Paulo na segunda-feira (11). O ex-ministro ficou de dar uma resposta aos socialistas nas próximas semanas.

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O líder do partido na Câmara, deputado federal Júlio Delgado (MG), conversou com A Protagonista e confirmou o aceno a Barbosa. “A gente reiterou o convite para que ele possa não só entrar no quadro do PSB, mas para o ser candidato que a sociedade brasileira, que o povo brasileiro nesse momento espera. Um candidato que esteja fora desse cenário político desastroso e que tenha o comprometimento de resgate da decência na política brasileira”, declarou.

Embora considere a possibilidade de recusa do convite para disputar a Presidência, o PSB não imagina Barbosa ingressando na legenda e se candidatando a outro cargo, como explica também deputado federal Bebeto (PSB-BA): “não se chegaram a discutir outras possibilidades”, destacou o parlamentar.

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O convite do PSB foi o “mais oficial” que Joaquim Barbosa recebeu em 2017, mas não o único. O ex-ministro se aproximou da Rede, partido de Marina Silva, e foi cogitado como possível vice da ex-senadora ou mesmo como titular da chapa do partido. Ele também foi relacionado com Luciano Huck, quando o apresentador da Globo tinha sua candidatura presidencial cogitada – segundo veiculado pela imprensa, Huck havia apontado Barbosa como um “ótimo nome” para um eventual ministério.

Aldo Rebelo e correntes internas
Caso o PSB confirme a candidatura de Joaquim Barbosa, terá que achar um lugar para Aldo Rebelo. O ex-presidente da Câmara se filiou à legenda em novembro e seu ingresso no PSB foi muito ligado a uma eventual candidatura presidencial ou mesmo a vice, caso o PSB optasse por se coligar a outro partido.

“É mais que natural que um nome da estatura do Aldo possa ter também a expectativa de ser candidato. Ele, que eu saiba, não apresentou [pré-candidatura], mas tem o direito de fazê-lo”, disse o deputado Bebeto. Já o líder Júlio Delgado rejeita a possibilidade: “eu acho que ele não se filiou com esse cenário e nem tem esse perfil e esse sentimento de unanimidade da bancada e do partido para que possa pleitear isso”.

Outro desafio que a direção central do PSB espera ao confirmar o nome de Joaquim Barbosa é pacificar suas correntes internas. Em alguns estados, como São Paulo e Paraná, o PSB é muito próximo do PSDB, que deve lançar Geraldo Alckmin ano que vem. Já em estados do Nordeste, o partido reúne apoiadores do ex-presidente Lula, também pré-candidato para 2018.