O presidente do PSDB, governador Geraldo Alckmin, afirmou que o partido nem sequer discutiu punição aos deputados federais que votarem contra a Reforma da Previdência. A sigla fechou questão sobre a pauta nesta quarta-feira (13/12) durante o primeiro encontro da Executiva Nacional após a Convenção do último sábado (9/12).
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“Vamos fazer o convencimento para ter o maior número de votos. Esse não é o momento para discutir punição. Não está excluída a punição, mas a nossa tarefa primeira é o convencimento e acho que estamos indo bem”, declarou.
Segundo o líder do partido na Câmara dos Deputados, Ricardo Tripoli, ao menos 20 dos 46 parlamentares da bancada são favoráveis à Reforma. “Com o fechamento de questão, alguns deputados se sentirão mais confortáveis para votar com o partido.”
Alckmin sustentou que aprovar a Reforma da Previdência é uma questão “fiscal” e de “justiça social”, já que há trabalhadores que ganham, em média, R$ 1.200, e outros, do setor público, cujos benefícios chegam a R$ 28 mil.
No encontro, o partido definiu ainda a criação de uma comissão para discutir a viabilidade de prévias partidárias — uma reivindicação do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, que já se colocou como pré-candidato tucano à Presidência.
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