Tornou-se uma constante, a partir do momento em que começaram a aparecer os black blocs em passeatas, o aparecimento do relato de que uma massa humana era dominada pelos atos descontrolados de uma “minoria de vândalos”.
Pessoalmente, nunca consegui acreditar. Talvez por característica pessoal, muito dura, exigente.
Mas é complicado entender que pessoas com mais de 5 anos de idade convoquem uma passeata e não consigam deter meia dúzia de moleques que saem quebrando vitrines e ateando fogo em carro. Se não o fazem é porque não querem. Talvez porque precisem de babá.
Resolvi pedir ajuda a um amigo, autor da publicação brasileira que realmente foi a fundo no estudo das passeatas de 2013, Flavio Morgenstern, dono do Senso Incomum e autor do livro “Por trás da máscara”. Confira:
O termo “minoria de vândalos”, famoso em 2013, surgiu repaginado em 2018: “provocadores infiltrados”, na versão do presidente do PT-RS Pepe Vargas. Ele diz que os teme nas manifestações a favor do presidente Lula no próximo dia 24.