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Pesquisa realizada pelo Instituto FSB e encomendada pelo banco BTG Pactual traz o primeiro cenário com alguma mudança frente aos últimos estudos divulgados.

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A grande diferença nos números publicados nesta segunda-feira está em João Amoêdo, do partido Novo, que na pesquisa espontânea, figura na terceira posição.

Nas redes sociais, Amoêdo comemorou o número divulgado, dizendo que sua campanha cresce por estar no “partido com maior taxa de desconhecimento e menor taxa de rejeição.”

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Segundo ele, “para quebrar a barreira do desconhecimento”, é necessária ajuda para compartilhar as ideias. Isso mostra, inclusive, uma estratégia voltada à internet, uma vez que é um dos candidatos com pouquíssimos segundos no Horário Eleitoral Obrigatório em rádio e TV.

O levantamento foi feito com 2.000 entrevistados em todo o Brasil, por telefone, entre os dias 25 e 26 de agosto.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais, confiança de 95% e está registrada no TSE com o número BR-06062/2018.

O cenário em que Amoêdo desponta é o espontâneo, onde os eleitores foram questionados em quem votariam, sem apresentar opções.

Lula lidera com 26%, seguido por Jair Bolsonaro com 19%, e Amoêdo com 3%. Na sequência aparecem Geraldo Alckmin, Marina Silva e Ciro Gomes com 2% e Alvaro Dias com 1%.

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Pesquisa estimulada

Em um cenário estimulado sem o ex-presidente Lula, quem lidera é Bolsonaro com 24% das intenções de voto, seguido por Marina com 15%, Alckmin com 9%, Ciro com 8% e Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e provável candidato do PT, com 5%.

Amoêdo fica com 4%, Henrique Meirelles, Guilherme Boulos e Cabo Daciolo ficam com 1%.

18% disseram que não votarão em ninguém, 5% são brancos/nulos, 4% não sabem em quem votar e 1% não respondeu.

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No mesmo cenário estimulado, mas com a presença de Lula, o candidato do PT segue líder com 35% dos votos, seguido por Bolsonaro com 22%, Marina com 9%, Alckmin com 6% e Ciro com 5%.

Amoêdo segue com 4%, Alvaro Dias com 2%, e Meirelles e Boulos possuem 1% cada.

Mudando de recorte, há um ponto que segue incomodando o PT: a transferência de votos de Lula para Haddad.

Nesse movimento, dentro do universo de quem vota em Lula, com a impossibilidade de sua candidatura, quem mais herda votos é Marina Silva, com 17%.

Haddad herda apenas 12%, sobrando votos de Lula até mesmo para candidatos como Bolsonaro, Alckmin e Ciro, empatados com 9%. Alvaro Dias, Boulos e Meirelles levam 1%.

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O estudo da FSB ainda traz que a influência de Lula sobre Haddad representa pouco.

Somente 18% disseram que votariam com certeza se Lula endossasse o nome de Haddad, enquanto 13% disseram que poderiam votar e 64% afirmaram que não votariam de jeito nenhum.

Onde fica a ideologia de esquerda nessa matemática?