Mesmo com a reprovação recorde e com as denúncias que ainda sondam a gestão Temer, é possível acreditar que um candidato que se apresente como “o cara” governista seria competitivo nas eleições do ano que vem?
O blog A Protagonista foi ao Congresso Nacional para conversar com diferentes partidos para entender se faz sentido falar nessa possibilidade.
Presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP) destacou que a resposta para essa pergunta está na economia. “Alguém já disse que a economia preside muita coisa. E preside também e determina, muitas vezes, rumos de eleição”, afirmou. Na avaliação do parlamentar, o governo tem apresentado resultados de superação da crise identificada no governo de Dilma Rousseff e, por isso, um nome oriundo do campo econômico poderia, sim, ser considerado em 2018.
Já o também deputado federal João Campos (PR-GO) apontou que as reformas estruturais – principais bandeiras do governo Temer – podem ser uma pedra no sapato dos governistas. “O presidente Temer está fazendo reformas que são importantes para o país, mas essas reformas definitivamente contrariam setores da sociedade brasileira. E isso dificultará um desempenho razoável por parte de um candidato que tenha apoio direto do governo”, declarou.
Do lado da oposição, não restam dúvidas de que a candidatura de um nome chancelado por Temer é fadada ao fracasso. “Totalmente inviável. É um governo que tem 95% de rejeição, um governo que não tem legado. Um governo que não tem legado não pode ter candidato. Portanto, esse governo está derrotado. Até porque ele nunca existiu de fato para o povo brasileiro”, apontou o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).
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