Os candidatos à Presidência da República, Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) podem não se encontrar nos debates do segundo turno das eleições, mas já existe outro palco reservado para os combates.
Em plena era digital, Haddad e Bolsonaro estão em franca guerra no Twitter. Isso mesmo, o microblog de poucas centenas de caracteres virou o território de embates políticos e pessoais.
Tudo começou quando Jair Bolsonaro chamou Haddad de “fantoche de corrupto”, depois de admitir erros dos governos petistas.
– Haddad, em resposta, chama o candidato do PSL ao debate. Vale lembrar que até agora não há confirmação de sua participação em nenhum encontro televisivo.
E as provocações não param. Bolsonaro chama Haddad de Andrade e disse que quem conversa com poste é bêbado, criticando as visitas feitas ao ex-presidente Lula, preso desde abril após condenação em segunda instância pela Lava Jato.
Na tréplica, se podemos dizer assim, Haddad preferiu apenas uma foto, dizendo onde quer duelar com Bolsonaro. A foto é do estúdio da TV Globo, preparado para o debate.
Ainda nesta terça-feira, o Twitter de ambos já havia pegado fogo após um ex-lider americano da Ku Klux Klan – grupo que defende a supremacia branca, ter elogiado Bolsonaro.
Haddad reforçou que Bolsonaro havia recebido apoio da Ku Klux Klan, enquanto Bolsonaro disse que “por coerência, apoiem o candidato da esquerda, que adora segregar a sociedade.”
Nessa onda, até Manuela D’Ávila, a vice apagada, saiu em defesa de Haddad pelo Twitter e critica Bolsonaro na velha questão de quem será o próximo ditador do Brasil.
Nesta terça-feira, Haddad deu entrevistas e se reúne com as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Na rádio Jovem Pan, mais cedo, Haddad falou que o impeachment de Dilma Rousseff – ou o golpe como ele diz – atrapalhou todo o desenvolvimento do País nos últimos anos.
Também admitiu erros do Partido dos Trabalhadores, que fizeram sair do caminho certo. Disse ainda que “é um pecado mortal botar a mão em um centavo público”.
Jair Bolsonaro, nesta terça, recebeu visita da youtuber mineira Karol Eller e do maquiador Agustín Fernandes, homossexuais que defendem sua candidatura, além do cantor sertanejo Eduardo Costa.
Agustín presenteou Bolsonaro com um relógio novo para usar, segundo suas palavras, no dia primeiro de janeiro de 2019, durante a posse presidencial.
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