Um total de 12 candidatos disputa o governo de São Paulo. A disputa reúne nomes como os favoritos João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB), os com potencial de crescimento Márcio França (PSB) e Luiz Marinho (PT) e outros desconhecidos do eleitorado, como Major Adriano Costa e Silva (DC) e Toninho Ferreira (PSTU).
O fim do período de convenções também marcou a definição das chapas para o Senado. Entre os candidatos, estão a campeã olímpica Maurren Maggi (PSB) e o “bolsonarista” Major Olímpio (PSL). PT e PSDB inovarão lançando dois nomes para a disputa – os petistas apresentam Eduardo Suplicy e Jilmar Tatto, enquanto os tucanos vão com os deputados federais Ricardo Tripoli e Mara Gabrilli.
Três candidaturas ao governo são de nomes com pouco potencial eleitoral, mas podem ser decisivas por representarem palanques para o plano federal. São as de Cláudio Fernando Aguiar (PMN), cujo partido está coligado com a Rede de Marina Silva, e as de Marcelo Cândido (PDT), aliado de Ciro Gomes, e de Rodrigo Tavares (PRTB), partido ao qual é filiado o candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro (PSL).
Provocações
O candidato do PSB, o atual governador Márcio França, indicou a coronel da Polícia Militar Eliane Nikoluk (PR) como sua vice. Assim, faz movimento semelhante ao de Skaf, que escolheu como vice a também policial militar Carla Bresson.
França, que ocupa a terceira posição nas pesquisas, tem visado seus oponentes. No discurso que fez durante a convenção do partido no sábado (4), provocou João Doria: “para ser político, não basta ser gestor. É importante ser gestor, é importante ser administrador. Mas é muito mais importante incentivar as pessoas, liderar as pessoas, apontar os caminhos”. Em 2016, Doria venceu as eleições na cidade de São Paulo apostando no mote de “não sou político, sou gestor”. Recentemente, o tucano ironizou a linhagem socialista do partido de França, chamando o governador de “Márcio Cuba”.
Relação completa
Os candidatos ao governo de São Paulo são: Márcio França (PSB), João Doria (PSDB), Luiz Marinho (PT), Paulo Skaf (MDB), Marcelo Cândido (PDT), Edson Dorta (PCO), Lisete Arelaro (PSOL), Toninho Ferreira (PSTU), Claudio Fernando de Aguiar (PMN), Rogério Chequer (Novo), Major Costa e Silva (DC) e Rodrigo Tavares (PRTB).
