O ano de 2017 termina de forma trágica para a minoria cristã no Egito. Depois de uma série de atentados contra os templos da maior minoria religiosa do país, os cristãos Copta, foi desenvolvida uma inteligência realmente capaz de prever os ataques. Dezenas de pessoas foram vítimas em 2017.
Mas, infelizmente, localizar e desativar as bombas não impede os terroristas de matar cristãos.
Dessa vez a tragédia foi na igreja Mar Mina, no bairro Helwan, longe do centro, praticamente um subúrbio onde fica uma das maiores universidades do Egito, a Universidade Helwan, que atrai estudantes de engenharia de todo o mundo árabe.
Duas bombas foram localizadas perto da igreja e desarmadas pelas forças de segurança egípcias. Quando considerava-se que a área estava segura, dois homens em uma moto passaram atirando na aglomeração que se formou a porta. Os policiais reagiram. Um terrorista e dois policiais morreram. Até o momento, Ministério da Saúde do Egito informa que 3 fiéis da igreja também morreram e vários outros estão feridos.
O terrorista que conseguiu fugir na moto está sendo procurado no deserto. O Egito tem só 8% de seu território ocupado, aquele às margens do rio Nilo. O restante é deserto, por onde há rotas de fuga milenares, que têm sido úteis ultimamente para grupos desse tipo.
As maiores autoridades do país estão se pronunciando. Imaginava-se que, ao conseguir prever e desarmar ataques aos templos cristãos, o problema estaria resolvido. Infelizmente não.
(com informações da Nile TV e agências MENA e Xinhua News)
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