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Um dia após o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), ameaçar cortar o ponto dos parlamentares que estão em obstrução, o líder do PT, Paulo Pimenta (RS), disse que o partido analisa “a cada semana” se mantém a paralisação, iniciada em protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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“A cada semana, nós estamos analisando essa questão. Nesse momento, nós estamos aguardando que seja pautada no Supremo Tribunal Federal a questão da ação declaratória de constitucionalidade”, disse Pimenta, em relação à proposta que pode fazer a Suprema Corte rever as prisões em segunda instância.

A obstrução – que se dá quando uma bancada está fisicamente presente na Câmara, mas se recusa a ser computada para fins de quórum – é um procedimento regulamentado no regimento da Câmara dos Deputados. E tem sido adotado pelo PT e por seus aliados desde que o ex-presidente Lula foi preso.

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Pimenta qualificou de “bravata” a ameaça de Rodrigo Maia. O petista disse ainda que, se a base aliada comparecesse às votações, os efeitos da obstrução feita pela oposição não seriam sentidos.

A declaração foi rebatida pelo vice-líder do governo na Câmara, Darcísio Perondi (MDB-RS): “o PT não quer ajudar o país. Nós temos dificuldades na base, mas essa base foi extraordinária no ano passado. Mas o Pimenta tem que cuidar da casa dele, que quer destruir o país”.