O coquetel Molotov é uma arma sob medida para o nosso Brazyl: feita de improviso e nomeada por deboche. A fase pós-black-blocs dos protestos de rua parece ser vintage e inconsequente.
Já havia sido utilizada na Guerra Civil Espanhola e se provou efetiva contra os blindados soviéticos. Depois, na II Grande Guerra, foi feita em larga escala pelo exército finlandês, que enfrentava escassez de armas durante os ataques. Foi aí que ganhou o nome.
O diplomata soviético Vyacheslav Mikhailovich Molotov deu uma entrevista no rádio em 1939 dizendo que os soviéticos não estavam jogando bombas nos finlandeses, estavam distribuindo alimentos. Daí a Finlândia passou a chamar o artefato feito de uma garrafa com líquido inflamável e um pavio detonador de Coquetel Molotov.
Se funcionava para explodir tanque soviético blindado, avalie o que faz na rua de uma grande cidade. Não é algo tão inocente como a gente pode ter sido levado a acreditar durante alguma febre revolucionária da adolescência.
O fato é que o Coquetel Molotov foi ressuscitado em São Paulo e está sendo utilizado contra a Polícia Militar em manifestações. É o tipo de arma com uma particularidade perversa: quem a dispara não tem o menor controle sobre o alvo nem as consequências.
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