O teste das impressoras que serão usadas nas eleições de outubro foi marcado por protestos no Tribunal Superior Eleitoral na sexta-feira (2). O Movimento Avança Brasil questiona a participação nos testes de um dos técnicos indicados pelo consórcio Smartmatic — que está em primeiro lugar no pregão eletrônico.
Embora o consórcio seja formado pelas empresas Smartmatic Brasil e Smartmatic Internacional, o engenheiro de software designado para acompanhar o protótipo aparece como sócio-diretor da empresa CIS Eletrônica, que não disputa a licitação.
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Na quarta-feira (31), o Comitê Multidisciplinar Independente — grupo que discute a segurança da urna eletrônica — entrou com uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) contra o pregão aberto para compra dos 30 mil módulos de impressão que serão acoplados às urnas nas votações.
Para a advogada Maria Aparecida Cortiz, que integra o Comitê, sem a comprovação de que o engenheiro possui vínculo funcional com as empresas que disputam a licitação, há riscos de que o consórcio tenha “terceirizado” o desenvolvimento do software. “O TSE colocou o programa das urnas nas mãos de uma empresa estrangeira e não demonstra qualquer preocupação com a segurança nacional”, critica.
A Gazeta do Povo procurou o consórcio Smartmatic, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.
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