O Congresso brasileiro, talvez a instituição menos popular do país com apenas 3% de avaliação boa ou ótima, resolveu que ainda não tinha danificado sua imagem o suficiente fazendo uma sessão solene para comemorar uma máquina de matar que exterminou algo como 30 milhões de pessoas e que ficou conhecida como “revolução russa”.
É importante lembrar que nem a Rússia está comemorando esse evento nefasto, mas quem são os russos para saber o que foi a revolução russa? A sessão da vergonha foi liderada pelo deputado do PSOL e ex-professor de história de colégio Chico Alencar, o que deve ser a maior propaganda involuntária já feita para o projeto Escola Sem Partido em todos os tempos.
O Congresso Nacional poderia esclarecer para todos nós o que exatamente foi comemorado nessa sessão solene. Nossos deputados estão festejando o quê? Quase 75 anos de ditadura de partido único? As milhões de mortes de inocentes? A fome, a miséria e o atraso? O domínio com mão de ferro das chamadas repúblicas soviéticas? Ou as perseguições, os fuzilamentos, os exílios? Talvez os quase 20 milhões enviados a campos de concentração? Ou talvez a morte dos milhões de ucranianos entre 1932 e 33, no chamado Holodomor? Será que comemoravam o apoio aos nazistas no início da Segunda Guerra, já que invadiram juntos a Polônia em 1939 iniciando a guerra mais sangrenta de todas com mais de 50 milhões de mortos?
O presidente do Congresso, Rodrigo Maia, poderia ajudar a opinião pública entender porque comemoramos essa carnificina que a própria Rússia não está comemorando. Enquanto isso, recomendo que você veja “A História Soviética“, filme que deveria ser exibido nas escolas e em horário nobre nesta semana.
A esquerda sabe o que está fazendo. Ao justificar todo tipo de crime histórico da esquerda com ideologia, empurra o clima da opinião pública para perdão moral, político e judicial dos crimes atuais. Quem não sabe o que faz é a liderança do Congresso e os partidos fora da extrema-esquerda.
O Brasil não apenas tem partidos comunistas, um deles usando a bandeira vermelha com martelo e foice, como ainda comemora a criação deste império do mal, como descrito por Ronald Reagan em 1983. Não há justificativa moral, humanitária ou política para festejar genocídio. Ponto.
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