Acaba de chegar às livrarias “Fatos e Falácias da Economia“, best-seller publicado originalmente em 2007 e que ganhou uma edição muito bem cuidada da Ed. Record com tradução de Rodrigo Sardenberg. É um antídoto perfeito contra algumas das idéias mais destrutivas da história e que insistem em não morrer.

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Aos 86 anos, o economista americano Thomas Sowell é autor de dezenas de livros sobre os mais diversos temas, entre eles os fundamentais “Os Intelectuais e a Sociedade”, Conflito de Visões – Origens ideológicas das lutas políticas” e “Ação Afirmativa ao Redor do Mundo”, lançados em português pela editora É Realizações.

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Sowell aborda mitos como a falácia da “soma zero”, que vende a idéia de que em economia só é possível ganhar quando outro perde, o que induz políticos, acadêmicos e formadores de opinião a focar não na geração de riquezas mas no confisco arbitrários delas para realocação segundo a vontade dos governantes. Para ele, a falácia da “soma zero” é uma das mais perniciosas e comuns do mundo atual.

Outra falácia particularmente destrutiva é a da “composição”, aquela que leva governos a ajudarem setores ou grupos específicos da sociedade sem se dar conta dos custos e efeitos colaterais para o resto da economia.  O Brasil é particularmente vítima desta falácia com suas política de câmaras setoriais para fixação de preços, protegendo cartéis e sindicatos às custas do consumidor. Sowell vai abordar também as falácias que falham ao não ensinar lições econômicas a governos que insistem em todo tipo de experimentalismo irresponsável como vimos por aqui com o confisco da poupança no governo Collor ou a famigerada política de campeões nacionais do BNDES lulista.

O ensino da verdadeira economia costuma ser negligenciado nas universidades e até nas escolas porque a “ciência sombria” coloca freios e limites nos políticos e seus ajudantes de ordem nas universidades e na imprensa. Nas palavras do próprio Sowell, a primeira lei da economia é que existe escassez e nunca haverá quantidade suficiente de qualquer coisa para satisfazer a todos. E completa: “a primeira lei da política é desprezar a primeira lei da economia”.

Aproveite o final de semana prolongado e mergulhe em “Fatos e Falácias da Economia“, nem que seja para blindar você das bobagens que saem da boca do poder e dos formadores de opinião do país mergulhado na vergonhosa 140a posição do mais importante ranking de liberdade econômica do mundo.