Durante minha visita em Washington DC, cobrindo o CPAC 2018, fiz uma visita ao Jefferson Memorial, um dos principais pontos turísticos da cidade, para homenagear este que é um dos mais reverenciados e controversos pais fundadores da América.
Thomas Jefferson (1743-1826), terceiro presidente do país, não é meu pai fundador preferido. Sua simpatia pela revolução francesa, mesmo que “condenando os excessos”, é suficiente para colocar John Adams e George Washington num patamar muito superior, mas nem por isso é possível diminuir sua grandeza como político e intelectual.
Ele é o principal autor da Declaração da Independência (1776) e do trecho mais inspirado já escrito num texto político oficial, gravado para sempre nas paredes do Jefferson Memorial:
“Consideramos estas verdades como autoevidentes, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes são vida, liberdade e busca da felicidade.”
– Seus direitos fundamentais são “auto-evidentes”, “inalienáveis” e não foram dados a você pelo estado, pelos governantes e detentores do poder e que por isso mesmo eles não podem tirar de você. O estado não dá a você estes direitos, ele existe apenas e tão somente para proteger os direitos que você já possui.
– Seus diretos mais básicos são o direito à vida, à liberdade e a BUSCA da felicidade. A sociedade não deve a você a sua felicidade, ela é uma busca pessoal e intransferível. Seu país, seu governo e as leis devem garantir que você tenha as condições para correr atrás dos seus sonhos, mas a busca é sua e de mais ninguém.
Aprendendo isso, aceitando isso, o resto é conseqüência. A partir dessas idéias, os EUA criaram a sociedade mais próspera e livre da história da humanidade em menos de três séculos.
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