Por Guilherme Macalossi
Pelo seu tamanho territorial, econômico e populacional, o Brasil sempre foi o referencial para a América Latina. Tanto para o lado negativo quanto para o lado positivo. Mais recentemente, durante o período petista, é inegável que o governo brasileiro respaldou a conduta de lideranças políticas socialistas que implementaram agendas autoritárias e intervencionistas em países como a Argentina, Venezuela, Equador, Bolívia e a Nicarágua.
A situação, entretanto, parece mudar. O economista Alejandro Chafuen, que presidiu a Atlas Network Foundation entre 1991 e 2018, vê com bastante otimismo as ações econômicas que estão sendo tomadas no Brasil. Entrevistado por Alexandre Borges para o Imprensa Livre, ele apontou que se o país tiver sucesso, servirá de força propulsora para seus vizinhos caminharem no mesmo sentido.
Chafuen alerta, no entanto, que a força do populismo ainda é grande no continente, e não esconde sua preocupação com a volta de figuras como Cristina Kirchner, que se tornou uma das favoritas para ganhar as eleições presidenciais na Argentina.
“Eu temo pela Argentina. Eles tiveram grandes avanços em temas como combate ao terrorismo, crime, e a Argentina tem sido uma boa aliada em no esforço de liberar a Venezuela”, disse.
Um dos temas recorrentes de Chafuen é apontar a importância de que a liberalização econômica esteja sempre associada a aparatos institucionais evoluídos. O livre mercado junto ao império da lei seriam as características básicas para que sociedades possam se desenvolver com liberdade e segurança jurídica.
Acompanhe a íntegra da entrevista de Alejandro Chafuen para o “Imprensa Livre” e fique por dentro de outros assuntos como as estratégias políticas de Steve Bannon e o marxismo cultural dentro dos ambientes universitários.