A deputada Joice Hasselmann (PSL) representa 1.078.666 eleitores na Câmara Federal. E é em consideração a este mandato, de mais de um milhão de paulistas, que ela tem que ir até o fim e esclarecer essa história de agressão, porque isso é muito grave. Não é só uma violência ao corpo físico da deputada — foi uma agressão ao mandato também. Porque a inviolabilidade do mandato se estende obviamente à inviolabilidade do corpo do mandatário.
Joice foi à Polícia Civil do Distrito Federal, que é muito bem preparada e equipada, tem desvendado casos incríveis aqui em Brasília. Acho que em primeiro lugar, a polícia vai tentar detectar alguma marca de sangue no apartamento da deputada mesmo que já tenha sido lavado. Imagino que esteja tudo limpo, pois a agressão denunciada pela deputada aconteceu há mais de uma semana.
Ela só foi falar do assunto depois que o jornalismo do SBT descobriu que ela tinha ido parar no hospital toda machucada. Imagino que o marido neurocirurgião insistiu que ela deveria fazer uma tomografia para apurar se ela não tinha lesões também no interior da cabeça.
De todo modo, a Polícia Civil vai acabar descobrindo o que aconteceu. Se foi uma agressão, as câmeras de segurança do prédio devem ter registrado a entrada de alguém – não creio que tenha sido o homem aranha entrando pela janela. E isso vai revelar muita coisa.
O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), que é policial, disse que acha que foi um acidente de trânsito e que ela não quis registrar nada porque teria usado droga. Joice disse que vai levar o senador ao Conselho de Ética do Senado. Também disse que vai processar o ministro general Augusto Heleno, que deve ter insinuado alguma coisa. Mas, enfim, a verdade vai aparecer.
A doença que mais mata no Brasil
No Brasil que só fala de Covid, olha só o que eu descobri na página da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sabem quantos morrem por dia no país por causas cardíacas? 1.100 brasileiros. Dá 46 por hora, um a cada 90 segundos.
Problema cardíaco é fácil de evitar. É alimentação e evitar sedentarismo, em primeiro lugar. E tem, claro, a hereditariedade, que tem que controlar. Essa doença é a que mais mata no Brasil. É bom a gente deixar isso bem claro.
Fanáticos tocaram fogo na estátua de Borba Gato
E, por fim, tocaram fogo na estátua do Borba Gato, mostrando mais uma vez a natureza violenta da esquerda. Eles não conseguem fazer uma manifestação sem violência porque a ideologia é totalitária, não comporta o contraponto, não aceita ideia contrária.
Agora tem ainda a questão da ignorância, porque atacaram a estátua do Borba Gato alegando que ele é fascista. Mas não havia fascismo na época dos bandeirantes. O fascismo surgiria só dois séculos e tanto depois. Alegaram também que Borba Gato foi um matador de indígenas escravista. Mas o único que ele matou foi um branco, português, enviado da coroa. Ele ainda viveu entre os índios por 18 anos. É lamentável tamanha ignorância.
Acho que manifestações políticas têm que ser feitas por gente politizada, que sabe o que está fazendo, e não por gente fanatizada. O fanatismo não tem racionalidade, é irracional.