Simone Tebet (MDB-MS) é candidata à presidência do Senado| Foto: Roberto Castello/Ascom
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Depois de a Ford encerrar a produção de veículos no Brasil, a GM anunciou que vai investir R$ 10 bilhões no país com o intuito de produzir carros ultra modernos, provavelmente elétricos. A empresa tinha planejado isso para antes da pandemia, mas decidiram recuar.

Um dos objetivos é distribuir para o Mercosul. Uma das montadoras fica em Gravataí (RS), próximo a Argentina e ao Uruguai, o que é interessante.

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Macron e a soja brasileira

Emmanuel Macron, presidente da França, disse que não irá mais comprar soja do Brasil e que o país irá produzir começar uma produção própria do produto. Ele justificou a decisão afirmando que comprar soja brasileira é financiar o desmatamento da Amazônia.

Mas ele não entende direito como funciona o plantio da soja e a geografia brasileira. Isso é papo de quem não conhece o Brasil. Porque sabe-se que o plantio do alimento começou no sul do país.

Só depois foi para o Cerrado, quando descobriram que era possível cultivar o produto na região. O preço da terra do local foi valorizado e hoje o Brasil é o grande abastecedor de alimentos do mundo.

A França não tem espaço para plantar soja. Os únicos espaços que sobram para plantação do alimento seriam os alpes ou nos apeninos, porque onde é possível fazer isso não há espaço.

Eles produzem em média 400 mil toneladas do alimento, mas isso é praticamente um quinto do que um único município brasileiro pode produzir – um exemplo é a cidade Sorriso, do Mato Grosso.

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Eles teriam que deixar de plantar beterraba, cevada, trigo e milho para conseguir se equiparar ao Brasil. Tomara que não deixem de produzir uva em Borgonha.

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Maguito se foi

Lamentavelmente, o prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela (72), morreu sem ter assumido o cargo. Ele passou 81 dias na UTI, do hospital Albert Einstein, por complicações pelo coronavírus.

Vilela foi deputado constituinte, ministro, governador de Goiás. É uma pena. O prefeito eleito é natural de Jataí (GO) – podemos dizer que é a mesma cidade natal de Brasília, porque foi onde JK assumiu o compromisso de construir a cidade.

Simone Tebet quer a presidência do Senado

Simone Tebet (MDB) se candidatou à presidência do Senado e está bombando. Ela será a oposição ao candidato escolhido por Davi Alcolumbre. A senadora é filha de Ramez Tebet, que já ocupou o cargo que a filha deseja e é ex-governador de Mato Grosso do Sul.

Os dois já ocuparam um cargo em comum, a prefeitura de Três Lagoas (MS); ambos fizeram direito. Ou seja, Simone Tebet está seguindo os passos do pai. O último cargo do pai foi a presidência do Senado.

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Aliás, ele foi um excelente político e ela está sendo uma excelente presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa – a principal comissão.

Simone deu uma declaração, que ao meu ver é muito importante, afirmando que sua candidatura é independente e preza pela harmonia dos Três Poderes para benefício do Brasil.

Essas são as principais questões de um político para mim: ser independente, buscar a independência e ser a favor do Brasil. No entanto, isso não está acontecendo nas casas legislativas e no STF.

É uma pena ver que Bolsonaro está entrando para dar apoio durante a disputa. Ele deveria se afastar, porque o candidato que ele apoia corre o risco de perder. Pode até acontecer de uma das casas ter um presidente que o apoia e o outro não.

E como se sabe isso é prejudicial para Bolsonaro, porque os presidentes de ambas as casas têm muito poder. O que ficou bem claro durante o tempo em que Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia estavam no cargo.

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Vimos aquele arquivando pedidos de impeachment contra os ministros do STF e o último sentando em cima de medidas provisórias que acabavam caducando. Além disso, Maia não costumava convocar os líderes da Casa para decidir as pautas de votação da Câmara.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]