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Alexandre Garcia

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Sexta

A Justiça está de férias. A Polícia Federal, não

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O ex-presidente Lula, Marcelo Odebrecht, Paulo Okamotto e Antonio Palocci foram indiciados, nesta quinta-feira (26), (Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)

O ex-presidente Lula, Marcelo Odebrecht, Paulo Okamotto e o ex-ministro Antonio Palocci foram indiciados novamente. Para a Polícia Federal, as doações feitas pela Odebrecht ao Instituto Lula eram propina.

Paulo Okamotto foi, inclusive, colega de Lula. Ele era metalúrgico e participava do sindicato da categoria. Quando Lula assumiu o governo, Okamotto assumiu direção do Sebrae e depois foi presidente do Instituto Lula.

Segundo Marcos Valério, Okamotto era "o faz tudo" do ex-presidente. Ele já estava envolvido no Mensalão, mas conseguiu que a Justiça impedisse a quebra do sigilo bancário dele. Ele também se tornou réu, em 2016, na Lava Jato, por negociatas com a Petrobras. Na lista de codinomes dos pagamentos da Odebrecht, Okamotto é identificado por Tokio, por causa de sua ascendência japonesa.

Professor

José Sergio Gabrielli, que já foi presidente da Petrobras, perdeu os benefícios que tinha do setor público federal, mais exatamente da Universidade Federal da Bahia, onde ele era professor.

Isso porque ele foi enquadrado nos crimes de improbidade e dilapidação do patrimônio público da Petrobras pela Procuradoria-Geral da República, pela Advocacia-Geral da União e pela Controladoria-Geral da União. Gabrielli era professor licenciado e mesmo assim estava recebendo.

Recorde

A Bolsa de Valores bateu recorde mais uma vez, passou de 117 mil pontos - no governo Dilma estava em 43 mil pontos. O índice de confiança do setor de serviços já está em 96,1 pontos, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas.

O comércio anunciou que as vendas dos shoppings para o Natal cresceram, em relação ao ano anterior, 9,5%. O otimismo é que empurra o investimento, a aposta no futuro e a abertura de vagas de emprego.

Vamos acabar o ano com pelo menos 1 milhão a menos de desempregados. Sem contar aqueles que, por força da iniciativa própria, estão sem carteira assinada realizando prestação de serviços.

Candidatos?

Os 22 ministros que foram nomeados por critério técnico estão agora sob a nossa observação porque vai entrar um ano eleitoral. Será que eles vão continuar neutros em relação a partido político?

Alguns são filiados a legendas, mas outros nem pensam na possibilidade, como o Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), a Damares (Mulher e Direitos Humanos), Paulo Guedes (Economia) e Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública).

Mas, é bom a gente fiscalizar, porque é uma nova característica do governo. Os governos anteriores entregavam os ministérios de portas fechadas para um partido político. Agora não. Agora quem manda no ministério é o chefe do poder Executivo.

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