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Helder Barbalho
O governador do Pará, Helder Barbalho em inauguração de hospital de Campanha em Belém.| Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

No último fim de semana, o governador do Distrito Federal decretou estado de calamidade pública na capital do país, por causa da Covid-19. Antes, um grupo representando mais de 250 médicos havia oficiado ao Ministério Público a queixa de não encontrar na rede pública a medicação para tratar os pacientes nos primeiros sintomas, e assim evitar que a doença evolua. A suposição é de boicote à hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina.

Por coincidência, a Calamidade Pública foi decretada no mesmo dia em que tomei a segunda dose preventiva de ivermectina, já que moro em Brasília e sou grupo de risco, pela idade. Depois da live pelo meu canal de Youtube, vejo que  milhares de médicos brasileiros estão unidos nas redes sociais, preconizando a prevenção e o tratamento precoce, sem esperar o exame, porque o vírus é rápido.

Há casos no Brasil que mostram que podemos derrotar o vírus. O governador do Pará, Hélder Barbalho, pôs a vida acima da política. Belém estava em colapso; as pessoas morrendo em casa, no carro indo para o hospital, diante das portas fechadas de hospitais superlotados, quando veio a intervenção salvadora de um protocolo brasileiro. Foi  o milagre de Belém. A curva despencou, mostrando o êxito do tratamento. Os burocratas de Genebra já devem ter recebido essas notícias. O que estava sendo devastador foi transformado pelo protocolo salvador.

O prefeito de Porto Feliz, o médico Cássio Prado, começou em fins de março e aplicou 1.500 kits em quem estava nos primeiros sintomas. Ninguém evoluiu para internação. As 4.500 pessoas que tiveram contato em casa com os contaminados, receberam ivermectina e ninguém adoeceu.

Por experiência, 290 moradores de um quarteirão inteiro, receberam ivermectina. Os que ficam em alojamentos também.  Ninguém foi afetado pelo coronavírus. Os quase 600 profissionais de saúde receberam a fórmula de profilaxia; os únicos que tiveram covid-19 foram dois médicos, que recusaram cloroquina. Nas três mortes, eram casos sem tratamento precoce.

Eles demonstram que o Brasil pode vencer a Covid-19 com a ciência aprendida no chão real, sem laboratórios de primeiro mundo, sem publicações em revistas especializadas, sem esperar pela vacina do ano que vem ou do outro. A vida quer urgência. A medicação é barata, testada e segura.

Com a prevenção, como em Porto Feliz, não haveria tantos milhões em contratos de respiradores não entregues e hospitais de campanha mal-feitos. A eficácia da ciência brasileira contraria o complexo de colônia, que recebe ordens de fora. E nos orgulha.

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