A Suíça devolveu o equivalente a mais de R$ 1 bilhão de reais – 300 milhões de francos suíços – para o Brasil de dinheiro desviado da Petrobras. Houve um acordo com a procuradoria geral da Suíça e esse dinheiro já foi devolvido.
Há um acordo entre a Lava Jato e 60 países. É provável que 60 países tenham recebido dinheiro de propina de brasileiros que enriqueceram com empresas estatais brasileiras, principalmente a Petrobras. Vejam só que fonte de enriquecimento de corruptos. É por isso que falam tanto “Não pode privatizar”, para manter a corrupção.
Enquanto isso compete à Lava Jato mostrar à Justiça quem são aqueles que têm que ser tirados de circulação – sob a pena de continuarem roubando o dinheiro nacional, o dinheiro que a gente paga de imposto, ou no preço combustível.
PSL mineiro
A Polícia Federal fez uma busca na sede do PSL – partido de Bolsonaro – em Minas Gerais, na sede estadual, sob a suspeita de que – como em Pernambuco – também houve candidatas laranjas para receber o dinheiro dos financiamentos públicos de campanha.
O presidente do PSL mineiro à época é o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, mas ele não foi alvo dessa operação.
Juros do Banco do Brasil
No Agrishow, em Ribeirão Preto, o presidente Bolsonaro pediu ao Banco do Brasil que estudasse a possibilidade de reduzir juros para o financiamento agrícola. Ao mesmo tempo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, falou em abrir mais um crédito de R$ 500 milhões para compra de máquinas agrícolas – esse um crédito suplementar, já vem de outro R$ 1 bilhão para compras de máquinas agrícolas.
Mas o pessoal já usou todo o crédito, afinal, a demanda por alimentos no mundo é muito grande, e está todo mundo pronto a produzir com alta produtividade para alimentar o Brasil e os países que estão carentes de território para plantar.
Aliás, é bom lembrar que todo mundo fala: “Não pode expandir a fronteira agrícola”. Gente, a fronteira agrícola aqui no Brasil ocupa 9% do território nacional, só isso. E um terço desses 9% ainda é ocupado pela preservação da natureza.
Em Minas Gerais e São Paulo, por exemplo, isso vai até além. E é preservado com o custeio do próprio proprietário agrícola.
Reunião entre os presidentes da Câmara e da República
Ontem eu mencionei aqui que Bolsonaro e Rodrigo Maia estavam se encontrando, conversaram muito, tiveram reuniões de trabalho sábado e domingo. Eles decidiram agora que a conversa é direta, não tem mais intermediário.
Porque a gente tem visto cada intermediário… e não estou falando só dos políticos não. É gente do leva e traz, as candinhas, as lavadeiras: “Olha, o presidente disse isso do senhor, presidente da Câmara”. O presidente da Câmara vai e responde, e sai uma fofocalhada que não reflete o país real.
Então, eles decidiram agora conversar direto entre eles dispensando embaixadores, mediadores e intermediários.
Uma citação
Eu queria ler um pedacinho de um artigo do excelente Percival Puggina, do Rio Grande do Sul, sobre o uso do Supremo.
“De uns anos para cá, partidos minúsculos, sem voto nas urnas e, por consequência, nos plenários, sobem no banquinho de seu pequeno significado para se autoproclamarem os únicos representantes das aspirações populares”.
Eu tenho visto isso, eles gritam muito e falam: “Em nome do povo”. Mas eles têm uma representação desse tamanhozinho do povo.
“Há um ditado segundo o qual ‘quanto menor a tribo, mais emplumado o cacique’. Assim, impressionados consigo mesmos, derrotados nas deliberações de plenário, a toda hora esses pequenos partidos correm e recorrem ao STF em busca da simpatia de seis ministros para sua causa. Claro! É mais fácil conseguir meia dúzia de votos entre 11 do que maioria entre 513 deputados. Apelar ao STF virou uma gambiarra para partidos nanicos, que passam a contar com isso até mesmo para suas manobras de obstrução”.
É o que a gente tem visto toda hora. Ocupar o Supremo com essas questões que eles levam para lá, para fazer muito barulho. E sempre vai uma procissão atrás deles na hora de protocolar os recursos que eles levam ao Supremo. Como se não acreditassem na representatividade do Legislativo, que tem voto. O Supremo não tem.
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