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Alexandre Garcia

Alexandre Garcia

Aborto

Filas para adoção só aumentam, enquanto há quem queira seguir matando bebês

Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash)

Está presa uma médica neurologista suspeita de sequestrar uma menina recém-nascida de um hospital de Uberlândia (MG) e levá-la para Itumbiara (GO). Foi presa no dia seguinte, porque agiu amadoristicamente – ao contrário de uma outra mulher, que roubou um menino em Brasília há muitos anos, e foi tão profissional que demoraram décadas para descobrir e devolvê-lo à família já adulto.

Voltando ao caso da médica, por que ela teria feito isso? Uma das versões é a de que ela, que tem 42 anos, estava grávida de uma menina, mas estava perdendo o bebê. Teria agido no seu instinto maternal: ia perder uma menina, queria uma menina. Quando a polícia entrou na casa dela, encontrou todo o enxoval pronto para uma menina. Foi um ato de desespero e egoísmo, porque ela deixaria os verdadeiros pai e mãe da menina desesperados pelo resto da vida.

Mencionei esse caso porque há quem vá atrás de uma criança, assim como há filas cada vez maiores de candidatos à adoção – mas também há quem queira descartar uma criança. E aí vão para a Justiça e recebem até o apoio do Ministério dos Direitos Humanos, que foi contestar a decisão de uma juíza de Goiás e de duas desembargadoras do Tribunal de Justiça do estado. Os magistrados deram razão a um hospital que não queria fazer o assassinato de uma criança com sete meses no útero da mãe, uma adolescente que alegou estupro por parte de um jovem de 24 anos. O Ministério dos Direitos Humanos exigiu explicações; o corregedor nacional de Justiça também. E a Defensoria Pública conseguiu um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Quem vai assassinar uma criança de sete meses na barriga da mãe? Quem vai fazer isso? No Recife (PE), foi preso um pai que, aproveitando que a mãe estava no banho, envenenou a filha, nascida cinco dias antes. Agora eu pergunto: quem faz a maldade de assassinar com cinco dias, ou com sete meses de gravidez, ou com mais de cinco meses de gestação? A Constituição diz que o direito à vida é absoluto.

Mentiras em nome da “democracia” nos Estados Unidos 

Em 3 de julho, o porta-voz de Joe Biden anunciou que ele “absolutamente” não desistiria da candidatura. No dia 8 de julho, Biden mandou uma declaração para os democratas do Congresso: “Estou firmemente comprometido em permanecer nesta corrida e em derrotar Donald Trump”. E agora, qual é o valor da palavra do atual presidente dos Estados Unidos?

É famoso o caso de Madame Roland, uma escritora genial, pensadora, filósofa, jornalista, militante dos girondinos na Revolução Francesa, até que acabou indo para a guilhotina, que ficava onde hoje é a Place de la Concorde. Passando por uma estátua da Liberdade, ela disse: “Liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome!” Parafraseando-a, eu digo: democracia, quantos crimes se cometem em teu nome! Quantas mentiras! Sabem por que digo isso? Porque agora Biden faz uma nota dizendo que desistiu por causa da democracia, para reforçar a democracia. A defesa da democracia, disse ele, está em jogo, e isso é mais importante que qualquer título, que o posto de presidente. E as pesquisas de opinião já estão mostrando Trump à frente da vice-presidente Kamala Harris.

Europeus estão finalmente acordando para o extremismo islâmico?

Agora a Alemanha está combatendo o extremismo muçulmano, mas meus amigos acham que a reação demorou. Não sei se vocês viram essa imagem, em que uma mulher de roupa árabe cospe no rosto de um policial alemão. Quando isso acontecia, o policial sempre ficava ali, imobilizado pela cultura woke, pelo jornalismo woke, pela reação débil do governo. Pois ele não permaneceu assim: deu um soco na mulher. Começou um tumulto e a polícia baixou o cassetete. Estou vendo que a reação já se espalhou para a Bélgica, para a Inglaterra, mas a Europa demorou a reagir depois de tantos anos de uma jihad em que só um lado guerreava.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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