Imagem ilustrativa.| Foto: Unsplash
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Está presa uma médica neurologista suspeita de sequestrar uma menina recém-nascida de um hospital de Uberlândia (MG) e levá-la para Itumbiara (GO). Foi presa no dia seguinte, porque agiu amadoristicamente – ao contrário de uma outra mulher, que roubou um menino em Brasília há muitos anos, e foi tão profissional que demoraram décadas para descobrir e devolvê-lo à família já adulto.

Voltando ao caso da médica, por que ela teria feito isso? Uma das versões é a de que ela, que tem 42 anos, estava grávida de uma menina, mas estava perdendo o bebê. Teria agido no seu instinto maternal: ia perder uma menina, queria uma menina. Quando a polícia entrou na casa dela, encontrou todo o enxoval pronto para uma menina. Foi um ato de desespero e egoísmo, porque ela deixaria os verdadeiros pai e mãe da menina desesperados pelo resto da vida.

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Mencionei esse caso porque há quem vá atrás de uma criança, assim como há filas cada vez maiores de candidatos à adoção – mas também há quem queira descartar uma criança. E aí vão para a Justiça e recebem até o apoio do Ministério dos Direitos Humanos, que foi contestar a decisão de uma juíza de Goiás e de duas desembargadoras do Tribunal de Justiça do estado. Os magistrados deram razão a um hospital que não queria fazer o assassinato de uma criança com sete meses no útero da mãe, uma adolescente que alegou estupro por parte de um jovem de 24 anos. O Ministério dos Direitos Humanos exigiu explicações; o corregedor nacional de Justiça também. E a Defensoria Pública conseguiu um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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Quem vai assassinar uma criança de sete meses na barriga da mãe? Quem vai fazer isso? No Recife (PE), foi preso um pai que, aproveitando que a mãe estava no banho, envenenou a filha, nascida cinco dias antes. Agora eu pergunto: quem faz a maldade de assassinar com cinco dias, ou com sete meses de gravidez, ou com mais de cinco meses de gestação? A Constituição diz que o direito à vida é absoluto.

Mentiras em nome da “democracia” nos Estados Unidos 

Em 3 de julho, o porta-voz de Joe Biden anunciou que ele “absolutamente” não desistiria da candidatura. No dia 8 de julho, Biden mandou uma declaração para os democratas do Congresso: “Estou firmemente comprometido em permanecer nesta corrida e em derrotar Donald Trump”. E agora, qual é o valor da palavra do atual presidente dos Estados Unidos?

É famoso o caso de Madame Roland, uma escritora genial, pensadora, filósofa, jornalista, militante dos girondinos na Revolução Francesa, até que acabou indo para a guilhotina, que ficava onde hoje é a Place de la Concorde. Passando por uma estátua da Liberdade, ela disse: “Liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome!” Parafraseando-a, eu digo: democracia, quantos crimes se cometem em teu nome! Quantas mentiras! Sabem por que digo isso? Porque agora Biden faz uma nota dizendo que desistiu por causa da democracia, para reforçar a democracia. A defesa da democracia, disse ele, está em jogo, e isso é mais importante que qualquer título, que o posto de presidente. E as pesquisas de opinião já estão mostrando Trump à frente da vice-presidente Kamala Harris.

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Europeus estão finalmente acordando para o extremismo islâmico?

Agora a Alemanha está combatendo o extremismo muçulmano, mas meus amigos acham que a reação demorou. Não sei se vocês viram essa imagem, em que uma mulher de roupa árabe cospe no rosto de um policial alemão. Quando isso acontecia, o policial sempre ficava ali, imobilizado pela cultura woke, pelo jornalismo woke, pela reação débil do governo. Pois ele não permaneceu assim: deu um soco na mulher. Começou um tumulto e a polícia baixou o cassetete. Estou vendo que a reação já se espalhou para a Bélgica, para a Inglaterra, mas a Europa demorou a reagir depois de tantos anos de uma jihad em que só um lado guerreava.