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Alexandre Garcia

Alexandre Garcia

Ministro do Supremo

Alexandre de Moraes corrige um dos absurdos da CPI da Covid

Alexandre de Moraes
Ministro Alexandre de Moraes derrubou a quebra do sigilo telemático do presidente Jair Bolsonaro aprovada pela CPI. (Foto: Nelson Jr./STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, derrubou a quebra de sigilo telemático do presidente Jair Bolsonaro feita pela CPI da Covid no último dia. A CPI estava quebrando o sigilo do presidente no Twitter, Facebook e nas plataformas do Google.

Moraes disse que a CPI ultrapassou arbitrariamente os seus poderes. Ela não tem poder de investigar o presidente da República. Essa é uma das tantas arbitrariedades dessa CPI, que precisa ser investigada. Inclusive coisas que a CPI deu como científicas, que o tempo vai mostrar que não eram.

Governo digital

O Brasil é o sétimo país do mundo em "modernidade de governo digital", com o "gov.br", entre 198 países, à frente dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e Suíça, por exemplo. Estamos perdendo para a Coreia do Sul, Estônia, França, Dinamarca e Reino Unido. Atrás de nós estão ainda Austrália, Noruega e Canadá, mas estes ainda estão entre os 10 primeiros. O gov.br está sendo mais eficaz que as ligações de alemães, suíços, japoneses, chineses e americanos com seus governos.

Teste nas urnas eletrônicas

Um dia depois da trapalhada tucana nas prévias, deixando todo mundo assustado com a eleição digital, o TSE começou testes de vulnerabilidade das urnas eletrônicas para o ano que vem. Esta semana vão fazer uma simulação de 29 ataques às urnas. Eu fico pensando se o hacker não está esperando para fazer o 30º ataque.

Mas, enfim, é um gesto de humildade do presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, ao dizer que ele levará a sério as críticas e a vulnerabilidade em busca de correções. Isso é muito bom e conveniente para todos nós eleitores.

Eleições no Chile

A direita venceu o primeiro turno das eleições do Chile. O candidato José Antonio Kast, que chamam de extrema-direita, fez 28% dos votos. Em segundo ficou Gabriel Boric, um jovem de 35 anos, que liderou manifestações estudantis, de esquerda, que fez 25,5%.

Ficou em terceiro lugar um candidato de direita que nem votou, porque não mora no Chile, e nem fez campanha. Está nos Estados Unidos e fez campanha contra a política como ela é: o Franco Parisi. Claro que os votos dele certamente vão para Kast. Em quarto lugar também entrou um candidato de direita: Sebastián Sichel, fez 12,5%. E depois a social democrata Yasna Provoste, que fez 11,7%.

Dentro de 27 dias ocorrerá o segundo turno. Há uma boa possibilidade de a direita eleger o presidente no Chile. De novo, pois o atual substituiu Michele Bachelet, que hoje está na Comissão de Direitos Humanos da ONU.

Desmatamento na Amazônia

O desmatamento da Amazônia surpreendeu e foi além da expectativa. Estava em uma média de 7 mil km² por ano e agora saltou para 13 mil km². São dados do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Nessa marcha, "acaba" a floresta em 270 anos. Mas já há manifestações muito severas do governo, que é preciso reativar, aumentar e potencializar o combate ao desmatamento.

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