Dois aviões Embraer, da Força Aérea Brasileira, chegaram a Anápolis, vindas da China, no início da manhã de domingo (09) e trazendo 34 brasileiros, 11 tripulantes e sete integrantes da equipe médica. Os tripulantes e os integrantes da equipe médica, da FAB, terão de ficar em quarentena junto com os brasileiros que foram retirados de Wuhan.
O avião, que fez escala na Polônia, ainda trouxe seis pessoas que desembarcaram no país europeu. Eram quatro poloneses, uma chinesa e uma indiana. Todo mundo ficará confinado para que, depois de três semanas, seja possível ter certeza de que nenhuma delas tem coronavírus.
Toda vez que escrevo sobre esse vírus e a excitação em torno dele, lembro que a dengue está atingindo mais pessoas aqui no Brasil. É preciso cuidar do mosquito da dengue, ainda que o coronavírus esteja dando mais repercussão nos meios de comunicação.
Interior alienado
O show rural, também chamado de agrishow, foi realizado em Cascavel, no Paraná. É uma região ubérrima e fertilíssima. Essa cidade consegue o dobro da produtividade de soja. Lá também se planta muito milho de alta produtividade.
O principal assunto do show rural foi o mundo digital. As pessoas que moram nas grandes regiões metropolitanas não estão se dando conta da pujança de tecnologia que existe no interior brasileiro.
Um exemplo disso são os índios. Eles também estão imersos no mundo digital, no mundo do trator e no nosso mundo. Acho que nós, jornalistas, que falamos principalmente das grandes capitais, incorremos num tipo de alienação. A gente se descuida do que está acontecendo no Brasil.
A Amazônia está recebendo fibra ótica nos leitos dos rios - onde é até mais fácil fazer a distribuição, já que a maior parte das populações do estado mora nas margens dos rios. Entre Coari e Teffé, o exército e uma empresa especializada estão trabalhando nessa obra. É o mundo Brasil que nasce e se ergue no interiorzão fértil e modernizado e que às vezes não têm visibilidade nas capitais.
Os combustíveis e a situação fiscal dos estados
Por falar em capitais, o presidente Jair Bolsonaro lançou um desafio aos governadores (alguns não gostaram) para que o ICMS sobre os combustíveis fosse zerado. Em troca, Bolsonaro zeraria o imposto federal sobre os combustíveis.
Alguns governadores não gostaram porque as contas de seus estados estão apertadas e a folha de pagamento está alta demais. Outros aplaudiram. Claro que quem tem veículo, principalmente caminhão, adorou a ideia. Afinal, o preço do combustível cairia para caso a metade. Hoje o combustível sai da refinaria e dobra de preço.
Pelo menos essa atitude do presidente serve para despertar uma discussão a respeito do assunto.
Estado deve investir no Carnaval?
Me perguntaram pelas redes sociais se é justo pegarem o dinheiro dos nossos impostos e destiná-lo ao Carnaval. Outra pergunta que apareceu foi a seguinte: "o poder público já não ajuda o Carnaval cedendo espaço, sambódromos, iluminação pública, dando segurança, bombeiro de plantão, ambulância e fazendo a limpeza no dia seguinte? Será que isso não é suficiente?".
Dizem que o carnaval atrai turismo. Mas quem ganha com isso? Os hotéis, os restaurantes, os bares e as agências de turismo. Então esses seguimentos talvez pudessem ajudar a injetar dinheiro no Carnaval. Acho que vale a pena pensar nessa questão, já que estamos no mês do carnaval.
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