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Alexandre Garcia

Alexandre Garcia

As manifestações e um recado aos sabotadores

Ato em apoio ao governo de Jair Bolsonaro
Ato em apoio ao governo de Jair Bolsonaro Ato em apoio ao governo de Jair Bolsonaro ocorrem neste domingo (26) na Esplanada dos Ministérios (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

As manifestações deste domingo (26) surpreenderam até o governo. O governo não esperava tanto, como disse o general Augusto Heleno. Basta a gente ver as fotos da Av. Atlântica (RJ) e da Av. Paulista (SP). Impressionante. Isso sem Bolsonaro.

Bolsonaro estava no Rio de Janeiro, mas não participou das manifestações. Embora o Rio seja o seu colégio eleitoral - porque foi lá que ele se elegeu vereador e deputado por 28 anos.

O presidente da República foi a um culto em uma igreja perto da casa dele, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e lá ele disse que as pessoas não estavam apoiando o Bolsonaro, mas apoiando o país e as mudanças que ele prometeu em campanha: combate ao crime e corrupção, combate ao déficit público, defesa da família, enxugamento do estado, cortar despesas e burocracia, reforma tributária, abrir o país para países amigos - e não para ditaduras no exterior.

Ele está completando cinco meses de governo e está cumprindo tudo que foi combinado na campanha eleitoral. Na verdade, ele está cumprindo um mandato de 58 milhões de mandantes, embora, ele tenha se tornado presidente de todos e não apenas daqueles.

Uma observação

Às pessoas pessimistas que, usando os meios de informação, tentaram passar uma outra ideia salientado aqueles mais radicais daquela religião extremista de “Vamos fechar o Congresso”, “Vamos fechar o Supremo” - o que é um absurdo.

O próprio presidente da República desencorajou essas pessoas e disse que elas deveriam ir para a Venezuela apoiar o Maduro, porque é o Maduro que quer fechar o Judiciário e o Legislativo.

O problema é que tentaram por 30 anos implantar uma ideologia fracassada no mundo inteiro. E aqui eles fracassaram também. Então não querem saber de país, não importa o país: eles querem atrapalhar aqueles que querem implantar um outro sistema - não o que fracassou.

Querem sabotar a solução. No entanto, moram no mesmo país que a gente, estão no mesmo barco. Será que eles vão sabotar e depois ir embora do país? Eu não acredito que alguém seja capaz de fazer isso.

O casamento do filho do presidente

O presidente foi para o Rio para o casamento do filho - Eduardo Bolsonaro - que foi no sábado em uma casa de festas exatamente em um bairro que é de esquerda, Santa Teresa. Teve vizinhos que botaram música alta.

Foi um casamento barato. Eu olho os casamentos de Brasília, e meu Deus do céu. Casou o filho do presidente da República, o deputado mais votado da história do país com 1,84 milhão. Eduardo tem 34 aninhos e 1,89 de altura.

Ele se casou com uma psicóloga e atiradora e as pessoas vão buscar e falam “poxa, pagaram R$ 25 mil”. Gente, aqui em Brasília eu vou a casamentos que parecem que são do filho do faraó. Para um filho de presidente da República, até que foi um casamento discreto.

Voltando à política

O Senado vai tentar votar o retorno do Coaf para o Ministério da Justiça, de Sérgio Moro. O Coaf sempre foi do Ministério da Fazenda, e agora foi para Sergio Moro. A Câmara, por uma diferença de 18 votos, quis tirar dele. O líder do governo, Major Olímpio, tenta reverter.

Mas o Senado pode ter de fazer uma mudança que vai ter que voltar para a Câmara, e essa Medida Provisória vence no dia 3 de junho. Está em cima. O próprio presidente já se conformou com isso e disse: “É o mesmo governo, ninguém está imaginando que o Paulo Guedes vai combater menos a corrupção que Sergio Moro”.

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