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Alexandre Garcia

Alexandre Garcia

Bolsonaro recebe forte apoio em manifestação

Presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de diversos ministro participa de manifestação organizada pelo movimento agricola brasileiro. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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São Paulo lamenta a morte precoce do prefeito Bruno Covas (PSDB). Ele faleceu aos 41 anos de câncer no sistema digestivo, o qual vinha tratando há alguns anos e que o fez sofrer muito. Eu ia votar no avô dele, Mário Covas, em 1989, mas naquela época quem não estivesse em sua zona eleitoral não podia votar - eu estava no Rio trabalhando e votava em Brasília.

Mais uma tragédia em Santa Catarina

A polícia de São Domingos (SC) encontrou o suspeito de matar degolada uma família inteira e depois atear fogo na residência. O pai, de 34 anos, a mãe, de 31 anos, e os filhos (dez e onze anos).

Isso dias depois do ataque aquela escola de Saudades (SC). É uma crueldade ambos os casos. É inaceitável isso acontecer. É preciso descobrir por qual razão as pessoas chegam a cometer crimes tão bárbaros.

A ironia do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro

Um conselheiro do Tribunal de Contas Municipal do Rio de Janeiro está fazendo doutorado em Cambridge, na Inglaterra, e continua ganhando um salário de R$ 35 mil, mais diárias de R$ 25 mil e a esposa dele, que é procuradora no Rio, também está na Europa e continua recebendo salário. Além disso, o substituto do conselheiro ganha o valor cheio do cargo para fazer o trabalho.

Esses órgãos são encarregados de fiscalizar as contas públicas. E tudo isso é legal. O mais grave de toda a situação é que a lei permite uma imoralidade dessas. Todos esses salários são pagos com o dinheiro dos contribuintes. Eu só encontrei esse dado em um jornal, nenhum outro jornal divulgou.

Manifestações não ganham o devido destaque

Eu pouco vi sobre a manifestação pró-governo no final de semana no jornal. Mas eu pude ver a chegada dos caminhões a meia noite de sexta-feira (14) para sábado (15), fiquei arrepiado. Eram centenas deles, uma fila que não terminava nunca.

No movimento ligado ao agronegócio teve gente que viajou dois dias seguidos pela via Brasília. Também participaram apoiadores do governo que queriam a aprovação do voto auditável e outros que queriam reforçar a autorização de poder para o presidente (é o povo, de onde se origina o poder, querendo entregá-lo ao chefe do Executivo) para que ele faça o que acha necessário.

Chegaram a me perguntar quantas pessoas tinham na manifestação, eu calculo que em torno de 100 mil pessoas, incluindo brasilienses e originais de outros estados. Foi uma senhora manifestação.

Os agropecuaristas representam a segurança alimentar e das contas externas do país. Eles têm muito poder e não estão pedindo nada, eles só foram dar apoio e autorização de poder a Bolsonaro. Além disso, levaram 50 mil quilos de alimentos para o Programa Pátria Solidária que faz distribuição de comida para pessoas em situação de necessidade.

Teve todo um significado. Bolsonaro foi até os manifestantes para comer churrasco, andou a cavalo junto com os ministros de Estado, subiu no carro de som e caminhou com seus apoiadores. Foi um dia memorável.

Alguns apoiadores depois vieram falar comigo e disseram que não viram isso no jornal, ao que eu disse que se alguns jornais ignoram é só dar o troco e ignorar também. Quem sai perdendo não é o agropecuarista e sim quem precisa de audiência e publicidade. Tem jornal que não percebeu que está a serviço do povo e precisa ter credibilidade.

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