Eu estava preocupado com o critério de repatriação de brasileiros que estão na região conflagrada em Israel, porque muito terrorista poderia alegar ser brasileiro, entrar num avião e vir pra cá. Esse é o perigo, até porque Israel está indo para a retaliação, e este é o momento em que os terroristas estão querendo fugir de lá.
O Hamas chegou a decapitar 40 bebês, segundo relatórios. Mataram as pessoas indiscriminadamente, assim como fizeram os matadores dos médicos no Rio. As pessoas estavam se divertindo numa rave e foram mortas, 250 de uma vez só, inclusive brasileiros, que estavam desaparecidos e cujos corpos foram encontrados agora. Há brasileiros feridos também. Muitos brasileiros vivem em kibutzim, fora os turistas e os brasileiros que são soldados, que foram prestar o serviço militar em Israel por convicção.
A pessoa terá de demonstrar que tem domicílio no Brasil. Mas as autoridades terão de checar, comprovar se é verdade, porque é muito fácil falsificar documentos de residência. Tem de haver um critério muito, muito cuidadoso, tal como os israelenses têm cuidado em relação a brasileiros que chegam lá dizendo que vão fazer turismo.
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Comissão da Câmara aprova projeto que proíbe casamento homoafetivo
A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara aprovou um projeto de lei que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo, entre pais e filhos, e entre irmãos. O artigo 226, parágrafo 3.º, da Constituição fala em união “entre homem e mulher”. A Bíblia também diz que Deus fez o homem e a mulher, e ordenou: “crescei e multiplicai-vos”, isso significa macho e fêmea. O resultado da votação na comissão foi de 12 a 5, e o texto vai agora à Comissão de Direitos Humanos. O projeto também é uma reação ao Supremo que, em 2011, disse que a união homoafetiva gera os mesmos direitos que a união heteroafetiva. Tempos diferentes, de ideologia de gênero, que é puramente ideologia, não biologia. Esta é realidade, aquela é um movimento político.
Dino esnoba e desrespeita deputados
O ministro da Justiça, Flávio Dino, foi convocado pela Comissão de Segurança Pública e, como fez em outras comissões, não foi. Ele simplesmente não vai; foi uma vez, se levantou e foi embora, dizendo-se ofendido. Prometeu que voltaria, mas dessa vez ele alegou providências administrativas inadiáveis e ficou despachando em seu gabinete, no Ministério da Justiça. Disseram que a justificativa não procedia, porque ele poderia muito bem ter atravessado a rua e ido à comissão. Agora, o deputado Sanderson, presidente da comissão, diz que vai encaminhar um pedido de impeachment do ministro por crime de responsabilidade, por desacato, por não atender à convocação de uma comissão que tem esse poder. Lá, Dino seria cobrado pelas imagens do 8 de janeiro, pelas razões para não ter acionado a Força Nacional, seria questionado sobre a violência na Bahia, sobre a atuação do Ministério da Justiça e sobre os motivos pelos quais ele faz questão de tirar armas dos que têm armas legalizadas, e não dos que têm armas ilegais. Aqui no Brasil as coisas se invertem a toda hora.
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