Como era de se prever, o Congresso não vai derrubar o veto do presidente. Se o veto fosse desaprovado seria entregue nas mãos do relator da Comissão do Orçamento R$ 30 bilhões, dinheiro que ele poderia distribuir da forma que quisesse durante um ano eleitoral.
Esse dinheiro certamente faria falta para a saúde em um país que está assustado. Mas o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi ao Planalto conversar com o presidente Jair Bolsonaro e tudo se acertou.
O presidente mandou três projetos de lei para regulamentar as emendas impositivas, que são as de iniciativa dos legisladores. Essas emendas geram gastos porque é obrigatório o uso de verba para elas mesmo se estiver faltando dinheiro para o governo. Por isso é necessário criar regras para elas.
Alarmismo
O Brasil tem dois casos confirmados de coronavírus e mais de 500 casos suspeitos. Agora o sarampo matou, no ano passado, 15 brasileiros e já matou um bebê neste ano. Isso sim é epidemia.
O sarampo atingiu 76 alunos da escola de formação de oficiais da Força Aérea Brasileira, em Pirassununga (SP). Foram 18 mil casos da doença no ano passado. A gripe e a dengue mataram 1.600 brasileiros em 2019.
Outras doenças também entram nessa lista. A zika matou 92, a febre amarela está matando macaco novamente, no Paraná, o que é um mau sinal. Não que nós não devamos nos preocupar com o coronavírus, mas há preocupações que nós deveríamos ter sempre.
Um dos causadores dessas epidemias é o mosquito Aedes Aegypti. Também é preciso se preocupar com as nossas fraquezas nutricionais que acabam facilitando o trabalho dos vírus.
Chuva, o nosso eterno flagelo
Estou há 49 anos no jornalismo formal. Eu entrei no Jornal do Brasil, que era o maior jornal do Rio de Janeiro, em 1971. Durante todos esses anos, acompanho as chuvas na região Sudeste na mesma época.
Essas chuvas causam mortes e desabamentos há pelo menos 50 anos e isso ainda não foi corrigido. Até hoje não foi feita uma vazão adequada para a água da chuva e é permitido que sejam feitas construções em lugares perigosos.
Agora teve essa tragédia no Guarujá, com mortes e desaparecidos. O Rio também está sofrendo com as chuvas e nada é feito. Tem coisas que estão na nossa cara e mesmo assim ninguém resolve.
Supremo perde o seu tempo
Todo mundo sabe que a nossa Suprema Corte é um tribunal constitucional. Mesmo assim, o STF, que já julgou a regulamentação do sabor do cigarro, está julgando se é ou não permitido vender cerveja nos estádios do Espírito Santo, Mato Grosso Sul e Paraná.
É um rolo jurídico que levam os processos para o Supremo. Entram nesse rolo as Assembleias Legislativas, os tribunais estaduais e os advogados, que fazem a festa. Cada um dá um palpite e é claro que tudo acaba no STF.
O Supremo Tribunal Federal está decidindo isso mesmo tendo tantas outras questões mais importantes, como as brigas entre os poderes Executivo e Legislativo, e a confusão na Constituição que causam problemas.
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