Técnicos da Anvisa estão na Rússia visitando as linhas de produção da vacina Sputnik V contra Covid-19. Eles ainda não estão satisfeitos com o que estão observando e já disseram que irão continuar fazendo análises.
Enquanto isso, no Brasil, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, deu um prazo de 30 dias para a Anvisa decidir se vai aprovar a importação do imunizante. A agência pediu a suspensão do prazo afirmando que precisa de mais dados sobre segurança, qualidade e eficácia da Sputnik V. E lembrou que está tratando de vidas humanas e, por isso, a análise criteriosa.
É de novo a história do Supremo intervindo em tudo: na ciência, no Legislativo, no Executivo... Outro exemplo é a abertura da CPI da Covid. O ex-presidente Fernando Collor deu uma entrevista em que lembrou que antes o STF se limitava a fazer a análise da Constituição e só. Bons tempos aqueles.
CPI tem roteiro pronto
Por falar em CPI da Covid, o autor da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já finalizou um roteiro para dar andamento aos trabalhos da comissão. Serão investigados 19 temas e feitos 60 pedidos de informação.
Assim como no jornalismo parece que a reportagem já sai pronta na reunião de pauta — o repórter apenas é incumbido de ir para a rua colher depoimentos e capturar imagens que reforçam a tese pré-estabelecida — a CPI da Covid dá a entender que já está fabricada e só é preciso colher depoimentos.
Será preciso somente promover discussões, fazer bastante barulho para gerar manchetes sobre o assunto e haver declarações pomposas. Tudo isso é uma tentativa de provar uma tese de que o presidente da República é responsável pela piora na pandemia.
Mas como se o Supremo deu prioridade de decisão para prefeitos e governadores quando o assunto é Covid-19. A única coisa que ele pode fazer é distribuir dinheiro.
Se o presidente quiser acabar com um lockdown, permitir cultos religiosos presenciais durante a pandemia ou mudar o Plano Nacional de Imunização em algum estado ou município ele não consegue. Eu reitero que essa comissão é focada nas eleições do ano que vem.
Urna eletrônica é segura?
Eu recebi um vídeo que lembra uma grande exposição de tecnologia digital em julho de 2017, em Las Vegas (EUA). Eles expuseram cinco urnas eletrônicas — de cinco fabricantes diferentes — usadas em alguns estados dos Estados Unidos.
Essas urnas foram testadas por hackers. Após uma hora e meia eles conseguiram invadir o sistema. Nenhuma daquelas urnas resistiu a uma invasão. Eu ainda me pergunto porque a Justiça derrubou três pedidos de que urnas eletrônicas tenham comprovantes de votação — assim como saem os comprovantes na máquina do cartão.
Linha de produção do 5G
São José dos Campos (SP) tem a primeira linha de produção de 5G ao sul do Equador, é da Erickson. A empresa acaba de anunciar a patente de uma tecnologia, desenvolvida por três pesquisadores brasileiros, que evita congestionamento no 5G.
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