Hoje é dia de os americanos que queiram votar – e que ainda não votaram pelo correio – irem aos postos de votação para escolherem o presidente dos Estados Unidos, entre Kamala Harris e Donald Trump. Eu vejo essa escolha desta forma: de um lado, fazer a América grande novamente; do outro lado, recuperar o que Biden demonstrou já não dominar. Infelizmenente, mesmo tendo uma idade em que a pessoa podia estar bem lúcida e dona de seu corpo, parece que Biden já não tem condições, e arranjaram a vice como alternativa. Tudo isso acontece no momento em que estouram escândalos sexuais de Hollywood, uma coisa horrível que temos acompanhado.
Esta é uma decisão do povo americano, mas também afeta os vizinhos do continente – aliás, afeta o mundo inteiro. Os Estados Unidos são a primeira potência do mundo, potência econômica e bélica. Consegue juntar as duas coisas que fazem um país grande. Nós não conseguimos. Muito pelo contrário, vivemos com uma cabecinha muito pequena, basta ver algumas coisas realmente nojentas.
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O incrível caso do tribunal que paga periculosidade e insalubridade para quem trabalha na sede da corte
Um exemplo é o que aconteceu no Tribunal de Justiça de Rondônia. Durante a pandemia, os funcionários foram trabalhar em casa e o presidente do tribunal, respeitando o dinheiro do contribuinte, não pagou os adicionais de periculosidade e de insalubridade. Pois o sindicato entrou na Justiça e argumentou – vejam só se isso não desperta a raiva do contribuinte – “respeito aos princípios da razoabilidade, do valor social do trabalho e da dignidade humana”.
Dá vontade de perguntar para o advogado que escreveu isso se ele não tem vergonha na cara de achar que são todos imbecis de aceitar uma argumentação dessas. Pegam grandes valores e jogam, como se fôssemos idiotas. Claro que a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça não topou. Mas com isso descobrimos que o tribunal paga insalubridade para quem trabalha no prédio do tribunal. Quer dizer que o prédio do tribunal é insalubre? É perigoso? Não tem segurança?
Isso é tapear o pobre do contribuinte. O pobrezinho que compra uma lata de óleo de soja ali na esquina está pagando imposto que vai sustentar esses adicionais de insalubridade para trabalhar dentro do prédio de tribunal de justiça. Deve ser brincadeira, gargalhada em cima do contribuinte. Essa é a dificuldade desse país: uns querendo explorar os outros. Especialmente essa nomenklatura aí, que quer explorar os outros que não têm salário semelhante, que têm salário inferior, que têm menos férias, que têm menos aposentadoria.
Enquanto choram por penduricalhos, Supremo segue fazendo absurdos com manifestantes do 8 de janeiro
É incrível ver quantos penduricalhos que inventam, e como fazem chororô por causa deles. Enquanto isso, o Supremo está aí, prendendo na Papuda gente que nem foi à manifestação do 8 de janeiro, que nem saiu da Praça dos Três Poderes, que nem entrou em prédio algum, que nem tocou em nada, que não quebrou nada, que não tinha arma nenhuma. Pelo menos o tema da anistia está na Câmara dos Deputados, latejando na cabeça do presidente da Câmara, daquele que for candidato à presidência da Câmara, e da agenda do amanhã. A anistia é absolutamente necessária para desfazer gravíssimas injustiças.
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