O ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, esteve em Manaus, nesta segunda-feira (13), onde estão sendo produzidas 225 mil urnas eletrônicas modelo 2022 na fábrica da Positivo Tecnologia. Essa é aquela empresa de Curitiba que começou com professores, que se mostraram grandes investidores e empreendedores, sobretudo.
Enfim, são 225 mil novas urnas que irão se juntar num total de 577 mil urnas. Quase metade das urnas digitais serão novas. O ministro Barroso diz que é para dar mais velocidade ao ato de votar. Eu nem quero velocidade, posso esperar na fila, sem problema. O que eu quero é garantia, segurança de que meu voto será contado. Eu teria certeza disso se visse meu voto impresso no papel e jogado numa urna ao lado, para o caso de precisar conferir.
Em tempo, o ministro Alexandre de Moraes será o presidente do TSE durante as eleições do ano que vem.
Revista Time vai de Musk
Nos Estados Unidos, a revista Time fez uma enquete perguntando quem o povo prefere como personalidade do ano de 2021 e o povo disse, com 24% de 9 milhões de eleitores, Jair Messias Bolsonaro. Em segundo lugar, com 9%, o ex-presidente Donald Trump e depois vem outros menos votados.
E lá entre os menos votados aparece o que os editores da revista escolheram para ser o homem do ano: Elon Musk, dono da montadora Tesla e da SpaceX. Para quem não sabe, o nome da empresa é uma homenagem ao inventor Nikola Tesla.
Musk é o nosso parceiro na vigilância da Amazônia. Fechou um contrato com o ministro Fábio Faria, das Comunicações, de satélites de baixa altitude, para melhorar ainda mais a vigilância do espaço aéreo da floresta amazônica.
Ele será a capa então da Time, a despeito da votação popular. O meu sonho é que a eleição no Brasil seja exatamente o oposto disso, que não sejam os editores que escolham, que seja o povo mesmo e que haja absoluto respeito à vontade popular. Obviamente essa é a vontade de todo mundo.
O Brasil sendo posto nos trilhos
Sempre lamentei a burrice estratégica de governos brasileiros que abandonaram as ferrovias de 1970 em diante, talvez até antes. Foi sendo abandonado pouco a pouco, extinguindo ramais, abandonando trem de passageiro... Foi uma opção da época, daquele "rodoviarismo", que começou com Juscelino Kubitschek. Mas um país com 8,5 milhões de quilômetros quadrados e não ter trilhos para fazer transporte pesado e a longas distâncias é um absurdo.
Agora, nós temos trilhos por toda parte. O ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, está colocando dormentes e deitando trilhos em todo o país.
Depois de uma ideia que vem lá de trás, do senador José Serra (PSDB), de admitir a iniciativa privada em empreendimento de risco, por conta dela, sem precisar de licitações e leilões. Isso foi aprovado pelo Congresso. Quem quiser botar um trem de passageiro ligando Brasília a Porto Alegre, ou Brasília para o Rio de Janeiro, ou ainda, um trem de carga indo de São Paulo para Salvador, Recife, Fortaleza, pode pôr, por sua própria conta, está autorizado. É finalmente o Brasil sendo posto nos trilhos.
Dia do forró
E como eu vi ontem, no Palácio do Planalto, é também um novo Brasil cultural. Cada vez mais estimulando o que é raiz da nossa cultura, nada importado ou bonitinho, que não alcança o povo, que o povo não entende. Foi no dia do Forró, aproveitando os 109 anos de nascimento de Luiz Gonzaga.
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