O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, vai voar para a Amazônia nesta quarta-feira (4) levando embaixadores, principalmente de países europeus. O objetivo é mostrar como está a região e tentar convencê-los de que não há desmatamento da floresta como dizem muitos — inclusive, brasileiros. Certamente, esses embaixadores ficarão abismados com o tamanho da Amazônia.
O translado será longo. Eles irão de Brasília a São Gabriel da Cachoeira (AM), o que equivale praticamente a ir de Paris a Moscou. Eles vão sobrevoar o sul do Pará e outras regiões da Amazônia Legal.
Além disso, verão muito verde, o que não deve acontecer na Europa. Os embaixadores também serão informados de que há gente morando na região, os amazônidas, que passam muitas dificuldades para sobreviver.
O general Mourão certamente irá explicar quais são as metas do Conselho da Amazônia. São elas: forte fiscalização ambiental monitorando os crimes contra a floresta; a regularização fundiária; fazer um zoneamento econômico interligado com o meio ambiente, já que a Amazônia tem realidades diferentes de acordo com a região; bioeconomia; e informações transparentes sobre o que acontece na Amazônia.
Conta em dólar
Pode ser votado até o final do ano um projeto de lei do governo permitindo que pessoas físicas tenham contas em dólar no Brasil. Isso já é permitido para algumas pessoas atualmente.
O PL foi enviado ao Congresso em outubro de 2019. A oposição é contra a aprovação do texto, mas o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apoia a medida e vê o projeto como uma prioridade.
CNJ investiga juiz catarinense
Um verdadeiro horror o vídeo do julgamento do caso Mariana Ferrer, vítima de violência sexual que foi distratada pelo advogado de defesa do réu dentro da 3ª Vara Criminal de Florianópolis.
O caso foi parar na Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, que abriu um procedimento disciplinar para examinar a conduta do juiz que permitiu passivamente que a humilhação contra a jovem ocorresse.
Pior, o réu André Camargo Aranha foi absolvido depois que o juiz considerou o caso como “estupro culposo”. A definição desse crime, que não existe no Código Penal, seria de que o empresário não teve a intenção de estuprar, como quando alguém comete um homicídio culposo. É muito estranho isso!
O ministro do Supremo Gilmar Mendes, ao tomar conhecimento do caso, publicou no Twitter que a vítima sofreu “tortura” e “humilhação” durante o julgamento.
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